segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O materialismo e suas limitações.

O conceito filosófico acerca do materialismo onde é dito que as pessoas são influenciadas e moldadas segundo os ditames regentes da época é uma realidade inconfundível, vivemos em um período da história onde a espiritualidade tem cada vez mais perdendo espaço para o materialismo, e essa “opção” se dá devido ao vazio existente instalado na mente de bilhões de pessoas. Lamentavelmente Deus não faz parte da grande maioria que habita sobre a terra, outros “tratam” a Deus como se ao invés dEle ser o Senhor como sendo Ele um servo, uma espécie de salvo conduto nas horas de angustia.

Segundo a bíblia, exceto em caso de conversão quando um materialista cético clamar na sua angustia o que irá acontecer? Tirando do seu contexto e utilizando para esses dias Jr. 11.14 (Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por eles clamor nem oração; porque não os ouvirei quando eles clamarem a mim, por causa do seu mal.) fica claro que Deus não é uma espécie de gênio da lâmpada que vem realizar os mais variados desejos.

Percebe-se claramente que o deus que está sendo cultuado na era materialista e pelos materialistas é o deus ego. Muitos dirão: - Ele é o tal, “não se preocupa com o material”, vive sem querer prosperar... Lógico que não, tenho os meus defeitos, e também preciso do material para sobreviver; igual a todos busco prosperidade, mas só não cultuo o deus ego, busco ao Deus da bíblia em toas as circunstancias, não espero os momentos críticos.

Outro problema sério é que mesmo entre os professos cristãos existe a conformação ao materialismo. Fato também é que os materialistas escarnecem dos cristãos dizendo que eles os cristãos precisam da religião como ópio a fim de amenizar as suas desilusões, mas cabe então uma pergunta: por que não são todos os cristãos que são desiludidos? Porque muitos cristãos apesar de poderem não se iludam com o materialismo, quer em pequena ou larga escala, mesmo que utilizem do material não faz dele um fim para si.

O grande problema não é buscar os objetivos materiais, mas sim negar a existência do espiritual. Para os materialistas que só enxergam o material que é completamente corruptível na sua essência  fica difícil compreender além dessa perspectiva, para eles não existe o espiritual que é eterno II Co. 4.18 (Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.)

Não se pode de forma nenhuma fazer uma acusação contra a espiritualidade de quem quer que seja, haja vista que este é um problema estritamente espiritual, não se pode exigir de alguém aquilo que ela não possui, isso é bem definido na bíblia, I Co. 2.14 (Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.)

Nem mesmo o ateu na sua “fúria” desembestada pode ser coagido a aceitar aquilo que ele não consegue ver, o homem (termo genérico) na sua existência natural estão biologicamente vivos, ao passo que espiritualmente estão mortos, as “coisas” de Deus lhes causam repulsa não são atraídos por nada que seja de ordem espiritual (bíblica). Falando para pecadores os quais foram espiritualmente ressuscitados Paulo diz,  Ef. 2.1   (Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados.) 

O verso dois e três continua dizendo quem e como se encontra nesta morte espiritual, rejeitando a palavra De Deus, até mesmo com ira, e blasfêmias   Ef. 2. 2-3 (Nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.)

O príncipe deste mundo não é o diabo popular que o povo acredita ser, mas sim todo aquele que na esfera de “poder” seja ele qual for, contribui, permite, incita e aprova as obras da carne, a qual o homem natural, materialista está ligado, em outras palavras é chamado de curso deste mundo onde impera é a inclinação da carne, vale salientar que todos éramos assim, resistentes a vontade de Deus, descrentes ao apelo do evangelho.

Qualquer pessoa que olha para os bens e valores deste mundo almeja para si, todos indistintamente. Aqueles que possuem os recursos materiais que lhes proporciona uma vida prospera são tidos como os bem aventurados, os “iluminados” deste mundo. Que o dinheiro trás conforto e na maioria das vezes proporciona um bem estar eficaz não resta a menor dúvida, mas fazer apologia para isso é sem dúvida uma falta de espiritualidade pertencente aos materialistas; não, não é recalque. Como disse nas linhas acima, o homem natural materialista não possui nenhuma visão do espiritual, sendo assim o prazer e a sua ambição só pode está embasada naquilo que lhe é próprio, o que é espiritual lhe causa repulsa.

Atente agora para o seguinte fato descrito na parábola de um homem rico encontrado no evangelho de Lucas, Lc. 12.16-20 (O campo de um homem rico produziu com abundância. E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?)

O que Jesus disse além de outras coisa foi que o material não vai além túmulo, essa é a realidade, não importa quanto a pessoa possua. Lhes digo sem medo de errar, se os materialistas aqueles que são bem sucedidos são tidos como bem aventurados, como os privilegiados, o que dizer daqueles que naturalmente nascem mortos para Deus, mas que pela sua misericórdia são chamados para o reino eterno? O verso diz: Ele vos deu vida...

Digo com toda a certeza que os chamados para ver o mundo espiritual são tidos não pelos materialistas, nem mesmo pelos ateus, (eles não compreendem isso) mas pelos que conhecem Cristo, como sendo a elite, escolhidos por Deus antes da fundação do mundo Ef. 1.4 (Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor.) Hb. 9.15 (Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados.)


A “elite” do material irão todos passar, inclusive eles mesmo estão percebendo isso, a degradação material é patente para todos, nada além túmulo. A eleição de Deus para a elite que Ele Deus escolheu, não é percebida, e nem mesmo almejada, mas não faz diferença, como disse o próprio Jesus, quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir assim seja. 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O Verbo de João 1 não é Jesus Cristo.

João 1.1-3 “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” Sem dúvida, estes versos mal-entendidos no início do evangelho de João têm contribuído para promover a causa da doutrina da trindade mais do que qualquer outro verso da Escritura.  Os primeiros 18 versículos do evangelho de João são comumente chamados de "prólogo", e são uma introdução poderosa para o resto do livro. 

Assim como a introdução de Mateus começa com uma genealogia de Jesus, Marcos mostra Jesus com muita rapidez no serviço do Senhor e Lucas começa com material sobre as relações humanas de Jesus e sua genealogia a partir do primeiro homem, Adão, João nos apresenta Jesus como o Plano a Sabedoria de Deus. 

O prólogo introduz e apóia o tema do evangelho de João, que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e este é o objetivo do evangelho de João. Jo. 20,30-31. O propósito do Evangelho de João é claramente afirmado, portanto, introduzir o prólogo deste evangelho deve suportar também o tema de que Jesus é o Filho de Deus. 

Vamos olhar também para os conceitos, grego e hebraico de "palavra", e ver que o uso de logotipos no evangelho de João é uma magnífica mistura do pensamento grego e hebraico. Verdadeiramente este evangelho tem um apelo universal para a humanidade, porque apresenta uma visão de Jesus Cristo perfeitamente consistente com o corpo de profecias do Antigo Testamento a respeito do Messias.

Uma vez compreendida, o prólogo do evangelho de João que também se harmoniza com os Evangelhos Sinópticos (os três outros evangelhos) e do testemunho do restante do Novo Testamento, finalmente, vamos abordar a relação do evangelho de João para o gnosticismo desenvolvido no final do primeiro século. Ao fazer isso, veremos que João usa uma parte da linguagem e conceitos do gnosticismo em si com a finalidade de se opor a ele.

Analisando o prólogo de João, destacando e comentando sobre as frases-chave, o evangelho de João começa com a frase "No princípio era o Verbo” (do grego logos), que leva a mente do leitor de volta para Gênesis 1:1: "No princípio Deus..." Antes que possamos analisar a idéia do "início", no entanto, devemos ter uma compreensão do que é o logos, que foi "no princípio".

O Significado do Logos em grego. O logos é a expressão de Deus, Sua comunicação de Si mesmo, assim como uma palavra falada é a expressão dos pensamentos interiores e invisíveis de uma pessoa. Assim, logos inclui a idéia de plano objetivo, "sabedoria" e mesmo "poder". Logos é o termo que Deus usa para representar o Seu propósito para esta nova criação, que acabou sendo realizada na pessoa de Jesus. 

A tradução de logos como "palavra" é uma boa opção de seu significado, mas fica aquém de iluminar a riqueza do "logos" no seu uso grego, uma riqueza que lança luz sobre o propósito de Deus e da pessoa de Jesus. Logos expressa a unidade essencial da linguagem e do pensamento, os quais consistem, em suas formas mais avançadas, de palavras. Quando pensamos, falamos para nós mesmos, quando falamos, estamos pensando em voz alta. 

Além de sua ligação com a linguagem e o pensamento, logos também foi associado com a realidade das coisas, para pensar e falar, em outras palavras, pensar e falar sobre algo. Outro ponto que define o logos, era a sua ligação prática à vida humana. Todos os logos, ou explicação razoável de uma experiência humana, tinha a intenção de levar a um sábio curso de ação, uma abordagem racional ao manuseio e experiências semelhantes no futuro. Logos, em seu uso original grego, abrangeu a linguagem do pensamento, da experiência, e da finalidade da existência humana.

O uso bíblico de logotipos corre paralelo a este conceito em que "o Verbo" é o propósito de Deus ou plano, Sua explicação razoável, e sua razão de ser, Sua criação de todas as coisas antes de se tornarem corrompidas. Comentários recentes sobre João admitem que, apesar da longa tradição, ao contrário do que é ensinado, o termo "palavra ou logos” no prólogo de João não significa o Filho de Deus antes de nascer. 

Nossas traduções ensinam a crença na tradicional doutrina da encarnação. Mas o que foi que se fez carne em João 1.14 (E o Verbo se fez carne e habitou entre nós...) Seria uma pessoa pré-existente? Ou foi a atividade auto-expressiva de Deus, o Pai, em Seu plano eterno?  Um plano pode se tornar carne, por exemplo, quando o projeto em mente do arquiteto finalmente toma forma como, por exemplo, uma casa. 

O que pré-existiam no caso da construção? Os tijolos e outros materiais eram visíveis na intenção e na mente do arquiteto. Assim, é bastante para ler João 1.1-3: "No princípio era o propósito criativo de Deus. Ele estava com Deus e foi totalmente expressivo de Deus” [assim como a sabedoria estava com Deus antes da criação]. Todas as coisas foram feitas por ele.

Estamos agora em uma posição melhor para ver porque Jesus é conhecido como "a palavra (logos) na carne." Jesus foi a expressão suprema de Deus. O plano de Deus, a sabedoria e propósito, era o logos, e quando falamos da Bíblia, ele é chamado "a Palavra" porque também é a expressão do próprio Deus. Quando falamos de uma profecia , dizemos, é "a palavra do Senhor", e neste caso palavra é a expressão do próprio Deus. Jesus era o logos, no sentido mais completo. Ele foi a expressão suprema de Deus e a essência do Seu plano e propósito. 


Como acontece com todo o estudo sério da Bíblia, a verdadeira questão não é o que hoje pensam destas palavras no prólogo de João, mas como os leitores do primeiro século teriam entendido eles, especialmente aqueles que tinham um entendimento hebraico da bíblia. Um estudioso fez o comentário perspicaz seguinte sobre o ponto de vista hebraico de "palavra" não enfatizando a racionalidade ou o plano de Deus, mas Seu poder para trazer a Sua vontade para passar sobre a terra.

Em todo o Oriente antigo a palavra, especialmente a Palavra de Deus, não era só uma expressão de pensamento, era uma força poderosa e dinâmica. A concepção hebraica de “palavra divina” tinha um caráter dinâmico e possuía um poder tremendo. A concepção hebraico de "palavra" (davar) foi mais dinâmica do que a concepção grega, que é característica da linguagem como um todo. 

Um significado básico da raiz da davar é "impulsionar” e, portanto, ser capaz de impulsionar. Isto é consistente com a idéia semita expressa por Jesus em Lucas 6. 45 “da abundancia do seu coração fala a boca.” Em outras palavras, o que está no coração impulsiona a mente, então a boca e, finalmente, as ações. Assim, o significado de davar é desenvolvido ao longo de uma linha definida por três pontos: "fala", "palavra" e, finalmente, "ato". Estudiosos mostram que na mente hebraica, as palavras eram equivalentes aos atos, e este fato é integrado para a própria construção da própria linguagem, Davar não significa "palavra" apenas, mas também "ato".

A palavra é a função mais importante e nobre do homem e é, por essa razão, idêntica à sua ação. E "ação" não são dois significados diferentes de davar, mas a "ação" é a conseqüência do significado básico inerente a davar. Em nosso idioma “palavra” nunca inclui a ação dentro dela. 

FF Bruce é outro estudioso que reconhece que a chave para compreender o significado do conceito de "logos" é traçando suas raízes no Antigo Testamento. Na verdade o pensamento e a linguagem que João quis expressar não são encontrados na filosofia grega, mas na revelação hebraica. A "Palavra de Deus" no Antigo Testamento denota Deus em ação, especialmente na criação, revelação e libertação.


A Palavra de Deus é repetidamente retratada no Velho Testamento como o agente do poder criador de Deus, como os versos a seguir mostram: Salmo 33:6Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus e todo o exército dele”.... Salmo 107:20 “Enviou a sua palavra, e os sarou, e os livrou da sua destruição”. continua...

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Deus tem um lugar exclusivo de culto?

Os cristãos da atualidade e acredito que de todas as épocas tem e tiveram a mesma preocupação da mulher samaritana, que estando com Jesus fez a seguinte pergunta: Jo. 4. 20. (Nossos pais adoravam neste monte vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.) Qual foi a resposta de Jesus? Jo. 4.21 (Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai.)

É significativa então a preocupação, pensamos que às vezes Deus requer de nós um lugar exclusivo, tanto é assim que as denominações cristãs gastam grande parte dos seus fartos recursos financeiros embelezando os seus suntuosos templos. E esse pensamento errôneo faz com que nós tenhamos uma visão errada da presença de Deus, ou seja, muita das vezes pensamos que Deus está presente em nossas vidas só quando estamos em um templo feito de tijolos.

Em outras palavras muitos aceitam a idéias de que Deus só está dentro de templos. Na grande maioria das vezes perdemos a noção de que Deus está em todos os lugares e não só dentro de um templo feito de tijolo. Na verdade a bíblia nos mostra o contrário disso; 2ª Sm. 7.7 (Em todo lugar em que andei com todos os filhos de Israel, falei, acaso, alguma palavra com qualquer das suas tribos, a quem mandei apascentar o meu povo de Israel, dizendo: Por que não me edificais uma casa de cedro?)
                
At.7.49 (O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés; que casa me edificareis, diz o Senhor, ou qual é o lugar do meu repouso?) Deus não requer de nós uma casa exclusiva para culto, não é o local que determina o culto mais sim a espiritualidade e a própria noção da presença de Deus. Jo. 4.23 (Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.)
  
Não devemos nos preocupar com templos, devemos nos preocupar se estamos na presença de Deus. Mt. 6. 6 (Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.)
         
O templo feito de tijolos tem objetivos positivos para a adoração, entre eles é reunir em um lugar físico os membros que tem em comum uma crença estabelecida, porém para ter um encontro com Deus o templo de tijolos é desnecessário. Alguém poderá dizer, - na igreja somos mais reverentes... O problema não está no lugar, mas sim na pessoa, o que falta na realidade é a noção do que estamos fazendo, e em se tratando de horário de culto não podemos perder a noção pelo fato de não estarmos em um aglomerado de gente dentro de um templo.

O fato é que após aquela declaração de Jesus para a mulher samaritana, Deus continua contando com os verdadeiros adoradores. Quem são os verdadeiros adoradores? (1) OS VERDADEIROS ADORADORES SÃO AQUELES QUE CONHECEM A DEUS E SÃO CONHECIDOS POR DEUS. Deus não vive numa busca desenfreada por qualquer tipo de adorador que o adore de qualquer maneira. Ele é e sempre será adorado de verdade por aqueles que verdadeiramente lhe pertencem.

O verbo grego zhte/w (procurar, buscar) sugere exatamente isso. O Pai busca seus eleitos com o intuito de torná-los seus adoradores. Lembremos da história do profeta Elias e de seu lamento. Por duas vezes ele se queixou a Deus. I Rs. 19.14.  (Ele respondeu: Tenho sido em extremo zeloso pelo Senhor, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida.)
               
É como se Elias dissesse assim para Deus: "Senhor, está um caos tremendo em Israel, e eu mesmo não vejo solução para esse país. E tem mais, o Senhor também está com um problemão porque ninguém mais pensa em te adorar, a não ser eu é claro". Qual foi a resposta de Deus ao profeta? I Rs. 19.18. (Também conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou.)
            
Mais tarde o apóstolo Paulo utiliza esse episódio para falar do futuro de Israel: Rm 11.1-6. Ainda hoje o Senhor conta com o remanescente fiel, não só de judeus, mas também de gentios que formam juntos, a verdadeira igreja do Deus vivo. Portanto, não se iluda o Senhor conhece os que lhe pertencem. 2 Tm 2.19 (Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem.)

Não se esqueça: É importante e fundamental conhecer a Deus para que ele seja verdadeiramente adorado, porém, mais importante do que conhecer a Deus é ser conhecido por Deus. Tito 1.16 (No tocante a Deus, professam conhecê-lo; entretanto, o negam por suas obras; é por isso que são abomináveis desobedientes e reprovados para toda boa obra.)


Portanto, não se ufane dizendo que pertence a “igreja” antes veja se és a verdadeira. A palavra adorar em João 4.23 é Proskuneo e significa expressão de profunda reverência, ajoelhar-se ou prostrar-se, prestar homenagem ou reverência a alguém, seja para expressar respeito ou para suplicar, usado para reverência a pessoas e seres de posição superior.