quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Jesus, nosso substituto.

A condição espiritual da humanidade e principalmente dos que se consideram cristãos não é nada invejável, lógico que não poderia me eximir dessa condição que nos encontramos. Qual é o pensamento que está incutido na mentalidade do mundo cristão da atualidade, concernente a sua condição espiritual perante Deus? Penso que para muitos o fato de prosperarem materialmente, os coloca com uma falsa impressão da aprovação de Deus. Quando digo cristãos, me refiro a todos aqueles que professam e dizem conhecer a bíblia, pois cremos ser ela o meio pelo qual Deus se comunica com o homem. Para aqueles que desconsideram os escritos bíblicos não tenho nada a dizer, o futuro que os aguarda é quem dirá. Rm. 3.9 e 23. Ez. 18.4 e 20. Mediante a estas declarações o que fazer? Se todos indistintamente pecam, e se aquele que pecar morrerá, como ficará o nosso caso? A morte a qual a bíblia está dizendo não é a morte natural, mas sim a morte eterna. O outro lado da moeda é: não temos por nós mesmos o poder de deixar de pecar e muito menos de anular o processo da morte espiritual. O pecado entrou na nossa natureza e tornou-se parte de nós, por nenhum momento temos a condição de agradar a Deus. Como sabemos não existe nada nesta vida que não traga a sua conseqüência, o pecado trás consigo as suas conseqüências. Muitas das vezes nesta vida, com dor e sofrimento e a conseqüência maior será a morte eterna. Rm. 6.23 - Como sabemos, o pecado é a transgressão da vontade divina, naturalmente Deus tem um governo e neste governo existem leis que devem ser respeitadas, caso contrário, o transgressor sofrerá as conseqüências. Rm. 7.7. Como Deus trataria a questão do pecado? Penso que existiam três maneiras para Deus pudesse sanar esta questão. (1) ou Ele Deus, abolia a lei, (2) ou exterminava o homem, (3) ou poupava o homem, e de alguma forma satisfaria o que a sua lei exigia. Neste caso, as duas primeiras questões não satisfariam eternamente a Deus. Ou seja, caso Deus houvesse abolido a sua lei, a miséria que o mundo se encontra não teria fim, pois não haveria um juízo para punir tamanha maldade. Caso houvesse Deus exterminado a sua criação naturalmente Deus não seria Deus, Ele teria sido pego de surpresa pelo pecado, algo que não aconteceu. Jó. 41.1-2, Pv. 21.30. Graças a Deus que em seu plano eterno e sem erros, Deus proveu o meio mais eficiente para a salvação. E este meio, foi o nosso Senhor e mestre Jesus Cristo. 1ª Jo. 5.11. Como pode Deus nos salvar por meio de Cristo? O que a bíblia nos mostra é que necessitaria de um homem, semelhante a nós em tudo, que fosse sem pecado, para que pudesse agradar a Deus, e este homem foi Jesus o filho de Deus. E Deus por misericórdia e bondade fez isso, nos deu o seu próprio filho. A maioria da cristandade argumenta que foi necessário o próprio Deus se fazer carne para morrer pelos pecados do homem. Outros que foi o filho de Deus gerado na eternidade que fez isso. Porém, o que a bíblia nos diz? Is 53.3, Jo. 9.11, 19.5, At. 2.22, Rm. 5.15. 1ª Tm. 2.5. A bíblia nos diz que o homem pecou e não Deus ou um semideus, por isso, necessário foi um idêntico a nós em tudo pagar voluntariamente pela transgressão que cometemos. A transgressão da lei requer a morte e se Jesus não fosse completamente humano como poderia ser o sacrifício perfeito? E foi exatamente isso que a bíblia nos diz. Hb. 2.17, 4.15. Que glória haveria, caso fosse o próprio Deus ou um quase Deus ter vivido aqui nesta terra e ter vencido o pecado? Sempre haveria uma indagação a se fazer: foi o homem, ou foi Deus quem venceu? A bíblia nos estimula a sermos perfeitos, em resposta nós poderíamos dizer à perfeição que Deus e Jesus exigem, está alem de minhas possibilidades, não somos sobrenaturais. Por isso a bíblia nos diz que Jesus foi semelhante a nós em tudo. Exceto a sua concepção, que foi sobrenatural. Neste caso teve a participação direta de Deus que Pela atuação do seu poder, ou seja, por meio do seu espírito, Deus milagrosamente teve um filho. Lc. 1.31-35. Foi aí que João pode dizer: Jo. 1.14 o verbo ou palavra se tornou carne, a ação, o plano, o pensamento de Deus se tornou carne por meio de uma mulher. 2ª Co. 5.21, o não conhecer aqui significa praticar. Jesus não praticou um só ato pecaminoso, por isso seria a oferta perfeita para Deus e por meio desta oferta, todos que se achegassem a Deus por meio de Cristo, seriam considerados justos. Hb. 5.7-10 somente Deus para arquitetar um plano maravilhoso e justo como este, conseguindo assim preservar a espécie humana, dando oportunidade de arrependimento, misericórdia para os que se arrependem e juízo para os reprovados. Fez isso por meio de Jesus Cristo. Is. 53. 4-12 Como sabemos, essa justiça que nos foi repassada só é realmente repassada para aqueles que estão unidos com o nosso substituto, ou Jesus Cristo. Rm. 8.1, 2ª Co. 5.17, Gl, 2.20, Jo. 15.14 estar em Cristo é obedecê-lo, agradando a Jesus naturalmente estaremos agradando a Deus, pois foi o próprio Jesus que disse em Jo. 14.6, Jesus com a sua vida perfeita, foi e é o único caminho que nos leva a Deus. Depois de sua vitoria sobre o pecado, garantindo para todos aqueles que crêem realmente em seu nome uma reconciliação com Deus, o que Deus fez para Jesus? At.2.36, Ef. 1.17-23, Fl. 2.9-11, Hb. 1.6, Jesus por ser o filho de Deus e o único ser perfeito em todos os caminhos, foi o maior representante de Deus que já existiu, por isso a bíblia diz que ele é Deus conosco, não que ele fosse o próprio Deus, mais sim o tabernáculo que “abrigou” a Deus. Jesus que foi humilhado, porém Deus o exaltou, ele foi o caminho ou o meio pelo qual Deus esteve com o seu povo, Jo. 10.38, 14.10-11, 17.11, 2ª Co. 5.19. Este Jesus é o nosso Senhor, a quem devemos obedecer, a ele foi dado o reino. Ele é o cabeça de todo o homem e também o da igreja, Ele é o Rei, que reinará por mil anos, por isso merece o nosso respeito, admiração e reverencia, pois ao tratarmos dele é o mesmo que estivéssemos tratando do próprio Deus, os próprios anjos ao se dirigirem a sua pessoa disseram Ap. 5.12-13.