Sl.
14. 1
“Diz
o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam
abominação; já não há quem faça o bem.” Em
todas as épocas da história, o ser humano em sua totalidade tem
rejeitado a Deus; por Deus me refiro ao Deus da bíblia, o Deus
criador de todas as coisas. Alguém pode perguntar: - todos, tem
rejeitado a Deus? Sim, a mesma bíblia vem confirmar essa aparente
contradição; por que existe uma aparente contradição nessa
declaração? A aparente contradição se dá quando olhamos para o
mundo, onde as pessoas são devotas e religiosas, mas essa aparente
contradição desaparece quando percebemos duas questões básicas:
Primeiro,
a devoção e a religiosidade em sua esmagadora maioria não é
dirigido ao Deus da bíblia, segundo, a própria bíblia nos responde,
Rm.
3. 10-11
“Como
está escrito: Não há justo, nem um sequer,não há quem entenda,
não há quem busque a Deus.” Interessante,
não há quem busque a Deus. Sim é verdade, somos incapazes de nos
achegarmos a Deus, se vamos até Ele, é pela graça e pelo seu
chamado, ao contrário, rejeitamos a Deus.
Mas,
a questão desesperadora da natureza humana não para por aí, se não
bastasse rejeitar, existem aqueles inumeráveis, que tem odiado a
Deus, fugido de sua presença, e trabalhado com afinco, com o
objetivo de “excluir” Deus, das mentes humanas, desde os
primórdios percebemos pessoas fugindo da presença de Deus, Gn.
4. 16
“Retirou-se
Caim da presença do Senhor e habitou na terra de Node, ao oriente do
Éden.”
Geralmente aqueles que se retiram da presença do Senhor não são
bem considerados pela bíblia, a despeito talvez de não cometerem o
mesmo crime praticado por Caim.
A
realidade que se manifesta na atualidade é esta: existe um segmento
muito grande da sociedade, ou melhor, sempre houve aqueles que tentam
desesperadamente destronar a Deus, e isso é percebido nas mensagens
veiculadas pela mídia em geral, pelos seriados de TV. E mesmo
retratado pelos filmes, em sua maioria aqueles de ficção
científica, todos, tem um mesmo objetivo, excluir Deus da realidade
do mundo que nos rodeia. Logo, a mídia só veicula uma tendência.
Os seres
humanos tem acreditado em um enredo bem estruturado, de que o
iluminismo removeu das mentes humanas as superstições que os
mantinham cativos; não podemos negar o fato de que a superstição contribui muito para uma má interpretação da bíblia e
consequentemente do Deus criador, que se revelou por meio da mesma,
mas, isso na realidade é culpa unicamente dos homens supersticiosos,
presos por sua cultura e ensinamento, e não de Deus, Deus não tem
culpa se o “homem” é supersticioso ou mesmo se é movido por
crendices que não estão de acordo com a verdade.
A ciência
tem feito muitos acreditarem que nós não precisamos de Deus, o
ensinamento básico difundido por eles é que o próprio homem achará
a cura para todas as mazelas que lhes acometem, inclusive a morte.
Mas não se iludam, não existe essa tal cura e mesmo que existisse
não seria destinada a todos, o que existe na verdade são duas
coisas: a primeira delas é o comércio da cura baseado em seus paliativos, e segundo e o mais importante: uma propaganda em forma de
ciência objetivando a não necessidade de Deus em face da evolução
tecnológica, sobretudo patrocinada pela era digital.
E
como se dará isso? Bem, o cenário está sendo arrumado,
primeiramente devemos de nos lembrar que sempre houve uma resistência
humana em aceitar ao Deus criador, soma-se isso com a geração
moderna influenciada pela tecnologia, tecnologia essa que em sua
grande maioria retira os limites estabelecidos na sociedade, esses
mesmos limites estão sendo “trocados” por liberdade e essa
apoiada pelo relativismo moral.
E nesta soma nós teremos um quadro
que há muito está divulgado na bíblia,
2ª
Tm 3. 1-4
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos
trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos,
presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães,
ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis,
caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que
amigos de Deus.”
Quando
essas pessoas se considerarem autômatas, isto é, que não devem
obediência, e forem induzidas por completo a rejeitarem a Deus em
suas mentes, pois quando se acredita que tudo é permitido e isso se
deve ao fato de não encontrar um limitador que iniba a tendência
humana pecaminosa, e esse limitador é Deus, assim sendo, para os
céticos, se Deus não existe, logo tudo é permitido, está é a
tendência que temos, não só percebido, mas presenciado.
Então, o
“palco” estará montado, com o intuito em definir quem é de
Deus, e quem não é. Disse em outro assunto que a marca da besta
será uma associação entre a rejeição total de Deus por parte
do gênero humano e a tecnologia, a tecnologia atuará no sentido de
fazer o homem “biônico” ou mais precisamente o homem eletrônico.
Imaginem uma sociedade onde o dinheiro em espécie não mais
existirá, tudo indica que cada morador nesse tempo terá uma conta,
e nessa conta a moeda corrente será creditada ou debitada de sua
conta, isso é tecnologia.
Mas
qual o problema com a tecnologia? Nenhum! Acredito que ter uma marca
impregnada na mão com o objetivo de trabalhar as transações e mesmo
em ser um “portador” das informações individuais não tem
problema algum, mas a bíblia por algum motivo nos adverte, Ap.
13. 16- 17
“A
todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os
escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou
sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão
aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome.”
Ap.
14. 9-10 “Seguiu-se
a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém
adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre
a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus,
preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado
com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do
Cordeiro.”
Seria Deus
contrário a tecnologia? Não! O problema não está na tecnologia e
sim no método que será estipulado por aqueles que estarão no
poder, ou naqueles que implantarão tal tecnologia, em outras
palavras no meio pelo qual eles alicerçarão o seu governo, na
verdade o método será uma emenda constitucional, que promoverá uma
ruptura na crença em Deus, assim sendo, aqueles que aderirem e se
adaptarem ao modelo instituído serão participantes do reino da
besta, podendo com isso “desfrutar” de suas tecnologias.
Aqueles
que não aderirem o que for promulgado por lei, estarão fora do
sistema, serão impedidos por circunstâncias de comercializar o que
quer que seja, e segundo a bíblia, não será só a exclusão de
tudo que se abaterá sobre os que rejeitarem se aliar a besta e o seu
decreto, algo mais acontecerá, porém é assunto para outro dia.