terça-feira, 15 de novembro de 2016

A criação aponta para um Ser inteligente.

O ateísmo busca uma explicação para a origem da vida onde Deus possa ser descartado. A resposta aparentemente salvadora veio de Darwin, o qual por meio do seu livro A Origem das Espécies tornou viável explicar a origem da vida “de forma natural”. Enquanto ele próprio era reticente em relação às implicações de sua teoria, hoje o mundo, cada vez mais ímpio, aclama seu patrono em manchetes sem fim. Vale salientar também que naquela época nada se sabia sobre o DNA, o armazenamento de informações genéticas e sua transmissão. A aclamação dos ímpios reproduz na verdade as palavras da bíblia, Sl. 10. 4 Por causa do seu orgulho, o ímpio não investiga; todas as suas cogitações são: Não há Deus.”

Até a viagem de Darwin às ilhas Galápagos no Equador, em 1835, acreditava-se no filósofo grego Aristóteles, que dizia que as espécies são imutáveis. A partir das diferentes formas de bicos de tentilhões (pássaro) que viviam na ilha, Darwin concluiu com acerto: espécies podem se adaptar e se modificar. Mas sua conclusão seguinte, de que toda a vida viria de uma árvore genealógica comum, não é cientificamente defensável. O próprio Darwin percebeu que uma grande fraqueza de sua teoria era a inexistência, na natureza, de fósseis de formas intermediárias. Mesmo assim, seguindo a doutrina darwinista, o homem perdeu sua posição especial atribuída pelo Criador e passou a ser apenas um ser mais evoluído no reino animal.

Os tentilhões, apesar da variedade de bicos e costumes alimentares, continuavam sendo tentilhões. Por exemplo, nunca foram encontrados fósseis de pré-tentilhões (fóssil de transição) ou observada uma espécie se transmutando em outra espécie. Na realidade o que se tem percebido apesar dos céticos recusarem é que a natureza aponta para um criador inteligente, por exemplo: Is. 40. 28 Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento.”

Será que a evolução por si só seria capaz de produziria algo como iremos ler a seguir? Em cada gota de sangue temos aproximadamente 5 milhões de glóbulos vermelhos. Eles são como mini-submarinos altamente especializados que, ao invés de levarem a bordo torpedos mortais, realizam algo extremamente vital. 175.000 vezes durante seus 120 dias de vida eles são abastecidos com oxigênio, enquanto descarregam no pulmão o gás carbônico (CO2), resíduo que se forma pelo processo de oxidação.

Esses minúsculos navios cargueiros são tão pequenos que conseguem ultrapassar os mais finos vasos capilares, chegando a todas as partes do corpo. A cada segundo são gerados dois milhões de novos glóbulos vermelhos, que contêm a hemoglobina (que dá a cor vermelha ao sangue), uma composição química muito notável e complexa. Contrário a criação e a bíblia a teoria da evolução ensina que somos produto da: mu­ta­ção, se­le­ção, iso­la­men­to, lon­gas ­eras, aca­so, ne­ces­si­da­de e morte. To­dos es­ses fa­to­res exis­tem; po­rém, ne­nhum de­les é fon­te de no­vas in­for­ma­ções cria­do­ras.

A hemoglobina é necessária para o transporte de oxigênio já na fase de desenvolvimento embrional. Evidentemente, até o terceiro mês as necessidades de oxigênio são diferentes do que no estágio fetal (a partir do terceiro mês), e por isso faz-se necessário um tipo distinto de hemoglobina, de composição química diferente. Pouco antes do parto, as fábricas celulares voltam a funcionar a todo vapor para realizar a alteração para hemoglobina adulta. Os três tipos de hemoglobina não poderiam ser descobertos pelo caminho evolutivo, através da experimentação, porque as outras variantes não transportariam oxigênio suficiente, o que seria fatal para o ser vivo supostamente em evolução.

Mesmo que em dois estágios fosse produzida a molécula correta, isso significaria a morte certa se a molécula da terceira fase não estivesse disponível. Por três vezes a produção de hemoglobina necessita de um biomecanismo completamente diferente, que também precisa modificar completamente sua produção no momento exato. De onde vem um mecanismo tão complicado? Aqui toda e qualquer idéia de evolução falha completamente, pois em seus estágios semi-prontos, que segundo a evolução teriam conduzido a esse mecanismo tão complexo, esses seres vivos nem poderiam ter sobrevivido.

Esse conceito de complexidade não-redutível também é válido para o sistema imunológico do organismo humano ou para o flagelo com que as bactérias se locomovem. Mais uma vez, vemos que os seres vivos não teriam sobrevivido em sua “jornada” até seu estágio atual se este fosse atingido por processos evolutivos. Pelo fato de segundo a teoria da evolução a mesma precisar de várias eras para evoluir. É mais razoável admitir que tudo esteve pronto desde o princípio, o que somente é possível se um Criador planejou e criou tudo funcionando plenamente desde seu começo. Is. 45. 12 Eu fiz a terra e criei nela o homem; as minhas mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens.”

O vôo da Tarambola-Dourada: A Tarambola-Dourada é um pássaro maravilhoso que nasce no Alasca. Como ali o inverno é extremamente frio, ele migra para o Havaí. Sua viagem é muito longa, pois o destino fica a 4.500 quilômetros de distância. O vôo tem de ser direto, sem escalas, uma vez que no caminho não existem ilhas para descanso, e essa ave não sabe nadar. Para seu vôo, a Tarambola-Dourada precisa de um tanque cheio de combustível na forma de 70 gramas de gordura armazenada em seu corpo. Desse total, 6,8 gramas são uma reserva para enfrentar ventos contrários.

Como o pássaro tem de voar ininterruptamente por três dias e meio, noite e dia, sem parar, e precisa manter a rota com exatidão dentro das coordenadas geográficas, ele necessita de um piloto automático trabalhando com extrema exatidão. Se não encontrar as ilhas do Havaí, sua morte é certa, pois não existe qualquer outra alternativa de pouso. Se não possuísse essa porção de gordura precisamente calculada, não sobreviveria. A mutação e a seleção natural, nesse caso, mais uma vez são construtores incapazes. Mais plausível é admitir que a Tarambola-Dourada foi criada assim desde o começo – pronta e equipada com tudo o que precisa.

A baleia cachalote ou cacharréu é um mamífero que está equipado de tal forma que pode emergir de 3.000 metros de profundidade sem morrer pela temida descompressão. Uma quantidade imensa de bactérias microscópicas em nosso trato intestinal tem motores elétricos embutidos, que podem funcionar para frente e de marcha à ré. A sobrevivência dos seres vivos depende do funcionamento perfeito de cada um de seus órgãos (por exemplo, coração, fígado, rins). Órgãos semi-prontos, em desenvolvimento, não têm valor algum. Ou os órgãos estão prontos ou não tem aproveitamento.

Nesse assunto, quem pensa segundo o darwinismo deveria saber que a evolução desconhece a perspectiva de um órgão que passará a funcionar perfeitamente no futuro. O biólogo evolucionista alemão G. Osche observou acertadamente: “Seres vivos não podem, durante certas fases evolutivas, parar tudo como um empresário que fecha a firma temporariamente por causa de reformas”. A inteligência e a sabedoria expressas nas obras da Criação são simplesmente imponentes. O caminho que conduz das obras criadas até um autor criativo é mais que evidente – das obras deduz-se a existência de um Criador. Combina muito bem com nossa observação o que a Bíblia já diz em seu primeiro versículo:  Gn. 1.1 “No princípio, criou Deus...”

Hoje sabemos o que Darwin ainda não podia saber: nas células de todos os seres vivos existe uma quantidade praticamente inimaginável de informação, na forma mais compacta que se conhece. A formação de todos os órgãos é conduzida pela informação, todos os processos nos seres vivos funcionam dirigidos por informação e a produção de todas as substâncias do corpo (por exemplo, 50.000 proteínas no corpo humano) é controlada pela informação proveniente da célula. O sistema da evolução somente poderia funcionar se houvesse na matéria a possibilidade de a informação surgir por acaso. A informação é absolutamente imprescindível, pois os projetos de todos os indivíduos e todos os processos complexos nas células ocorrem baseados em informação.

Informação é uma grandeza imaterial; portanto, não é uma qualidade da matéria. As leis da natureza acerca de grandezas não-materiais, especialmente da informação, dizem que a matéria jamais pode gerar uma grandeza não-material. É evidente: informação somente pode surgir a partir de um emissor dotado de inteligência e vontade.


terça-feira, 1 de novembro de 2016

O "deus ego" e o evangelho da prosperidade.

Seguindo o curso imposto pelo capitalismo, os proclamadores do “evangelho” da prosperidade têm aguçado a tendência de seus seguidores a acreditarem que o simples fato de se intitularem cristãos, lhes dá o direito de serem prósperos em seus afazeres. Infelizmente os cristãos têm demonstrado em suas exposições que o deus o qual professam crer é um deus servo, a serviço do seu senhor.

Lamentavelmente este raciocínio tem penetrado até mesmo nas mentes de pessoas fora do circulo dos professos evangélicos da prosperidade, isso tem ocorrido devido ao fato do regime capitalista ter penetrado no dia a dia das pessoas, moldando os seus costumes e estimulando a sua tendência. E isso tem contribuído grandemente para os cristãos fazerem comparações com os mundanos ou mesmo com cristãos que são abalizados economicamente.

Infelizmente muitos não analisam como determinadas pessoas conseguiram acumular riquezas, não estão preocupadas em saber se foi de uma forma lícita ou não, não importa como, o que importa é ter. Existe apoio bíblico para o conceito de prosperidade material? Sim e Não, no AT. A vida dos israelitas era pautada no aqui e agora, claro se excetua alguns casos em que os profetas estimulavam uma vida de espiritualidade, Pv. 23. 17 Não tenha o teu coração inveja dos pecadores; antes, no temor do Senhor perseverarás todo dia.”  

Com tudo isso, os israelitas foram instruídos não à abandonar a justiça, mas a prosperar na terra a qual lhes foi dado,  no entanto, os cristãos não foram instruídos no modelo do AT. Pelo contrário, a teologia do NT. Vem desfazer este ensinamento. Jesus e seus seguidores estimularam a prática espiritual modelo de um novo reino, Jo. 18. 36 “Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.”

Claro que este ensino abriu o leque para a interpretação que conhecemos na atualidade, ou seja, de que o reino será no céu. Antes, o ensino de Jesus visava despertar o povo de que o modelo de reino ou governo que regia o povo estava ultrapassado. Por outro lado estava sendo lhes apresentado um novo modelo de reino, era de origem espiritual ou celestial; outro fato importante a ser abordado é que o ensino de Jesus e de seus seguidores concernente ao reino espiritual, foi que o modelo de reino por ele proposto jamais foi um regime capitalista, nem socialista ou comunista. Contrariando o ensino daqueles que se intitulam cristãos e insistem em apresentar um deus servo.

Em outras palavras não existe apoio para o evangelho da prosperidade dentro do ensino do NT. Lc. 3. 10-11 Então, as multidões o interrogavam, dizendo: Que havemos, pois, de fazer? Respondeu-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo.” Não podemos dizer que Cristo e os seus discípulos ensinaram um modelo político o qual visava trazer um equilíbrio entre a sociedade, não pelo contrário, Jesus apresentou um modelo espiritual, baseado na justiça de Deus.

Assim sendo aqueles que se apoiam no modelo de prosperidade ensinado por alguns seguimentos dentro do cristianismo estão desvirtuado quanto a espiritualidade, não existe barganhas com Deus, posso lhes garantir que isso é completamente contrário e mesmo anti bíblico, Mc. 8. 34-35 “ Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á.”  Logo, se o reino de Cristo não pertence a este sistema, se a nossa preocupação é com a vida espiritual, fica claro que o dito evangelho da prosperidade não tem base bíblica e é tremendamente mundana e egocêntrica. Muitos irão argumentar dizendo que vivemos em outro contexto, e o sistema de trabalho e remuneração pertence ao capitalismo não mais ao ensino bíblico.

Claro está que tal argumentação não pode surgir de uma pessoa que diz crer na bíblia, até porque o sistema bíblico de distribuição não é nenhum desses o qual presenciamos, o outro fato que devemos atentar é que a repartição de bens entre a comunidade do NT. Ocorreu após o pentecostes, portanto foi um sistema de distribuição espiritual e sem incentivo político.

Parece-me que mesmo após alguns anos os seguidores de Cristo não haviam abandonado a instrução dos apóstolos com relação à distribuição justa e igualitária, 2ª Co. 8. 12-14 Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem. Porque não é para que os outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas para que haja igualdade, suprindo a vossa abundância no presente a falta daqueles, de modo que a abundância daqueles venha a suprir a vossa falta, e, assim, haja igualdade.”

Quando me referi ao deus servo me reporto à prática da pregação instituída pelos proclamadores da prosperidade, a qual podemos perceber na mídia, principalmente na televisiva, percebemos os líderes dessas seitas esbravejando e exigindo que o deus o qual eles acreditam venha lhes satisfazer as suas ordens e desejos, contrariando assim o ensino bíblico de que a vontade suprema de Deus, me refiro ao Deus da bíblia, ou seja, primariamente a vontade de Deus deve ser realizada.

Podemos estar certos de que as bênçãos as promessas e tudo o que perfaz o ensino bíblico principalmente do NT. Está direcionado para a questão espiritual, não podemos medir as bênçãos e promessas de Deus baseado no que conseguimos ou deixamos de conseguir. Os evangélicos atribuem ou medem a sua conduta espiritual baseado naquilo que conquistam, isso é anti bíblico e herege, não existe um pingo de verdade neste ensinamento.

Para eles se um seguidor não está prosperando e isso economicamente, provavelmente segundo eles tal pessoa não é um dizimista fiel, se, contudo, tal pessoa for um fiel dizimista é o diabo que está lhe provando, no meio religioso isso é conhecido como “chavões”, ou seja, se não tem como contrapor ao menos lhe meta terror. Mt. 8.20Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.”

Para os evangélicos da prosperidade Jesus não preencheria o quadro de bom seguidor pelo fato de não ser próspero economicamente. Devemos evitar pensar como esses da prosperidade, pelo fato de isso não ser real ou mesmo possível, no que diz respeito a intervenção de Deus para que tal aconteça, ou seja, as bençãos de Deus não são medidas por ganhos e perdas, isso não tem apoio bíblico, polo contrário é mais fácil ter perdas materiais do que ganho real. 

Na verdade isso é uma sugestão do ego embasado na cultura a qual pertencemos, ou seja, o capitalismo e o consumismo tem dominado, instigado sugerido a sermos prósperos economicamente. Na atualidade se alguém não possuir e muito, tal sujeito está fora do sistema. Portanto, essa não deve ser a lógica seguida por aqueles que professam ter fé na bíblia, pelo contrário, o capitalismo o consumismo além de danificar o planeta com a desculpa de trazer prosperidade tem proporcionado inúmeras doenças, tais quais: depressão, problemas cardíacos entre outros. Vale ressaltar também que este assunto não visa ser contra o bem estar e mesmo a prosperidade das pessoas. Mas sim ser contrário o comércio religioso.     

Evandro.