quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O Messias prometido.


No mundo moderno presenciamos uma ascensão significativa do materialismo, em conseqüência disso cresce também o ceticismo e o ateísmo, à medida que os homens ficam mais apegados ao mundo físico ocorre naturalmente uma falência generalizada da espiritualidade e trás como resultado um esfriamento da fé e consequentemente uma ruptura com Deus e tudo aquilo que é sagrado.

E com isso presenciamos um mundo falido nos seus valores, avesso ao bem comum e egoísta na sua totalidade. Em sua carta a Timóteo, Paulo chamou esses dias de tempos difíceis. 2ª Tm. 3.1-2 – (Sabe, porém, isto nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes...)

O próprio Jesus Cristo descrevendo como devem proceder aqueles que vivem em meio a uma sociedade humanista declarou que apesar da desordem e desumanidade que se encontra o mundo atual, Deus há de trazer justiça. Mas, sobre a questão materialista desprovida de fé, em tom profético Jesus fez uma pergunta pertinente, encontrada em Lc. 18. 8 - (Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?)

Seriam estas palavras de Jesus uma profecia dos últimos tempos, ou como dizem os ateus, apenas uma coincidência? Para outros, as palavras bíblicas são termos irrelevantes, fruto da mente de pessoas rudes que necessitavam de um libertador que os libertassem de um período escravizador, dando com isso a entender que vivemos atualmente em uma sociedade livre do poder da opressão, ao passo que somos sem exceção, escravizados pelo sistema. Inclusive todos aqueles que de alguma forma tentou implantar o materialismo e o ceticismo fizeram com o objetivo de escravizar e massacrar o próximo.

Porém, os céticos e os ateus dirão: - A igreja não fez o mesmo? Sim! Porém entendemos que não por se dizer igreja que estão trabalhando para Deus, o próprio Cristo nos disse isso em. Jo. 16.1-3 (Tenho-vos dito estas coisas para que não vos escandalizeis. Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus.) O nome e a roupagem religiosa (cristã) não significa muita coisa.

Os ateus materialistas não aceitam e trabalham com “empenho” a fim de desmoronar a fé cristã, utilizam de todos os “meios” para atingirem este objetivo, inclusive são deveras blasfemadores. O fato é que nem todos irão aceitar a verdade, isso devido ao fato da bíblia dizer que não é uma prerrogativa do homem natural fazer isso acontecer. 1ª Co. 2.14 (Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.) Rm. 9.16 (Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia.)

O que os céticos e ateus tem feito para disseminar a sua incredulidade parte unicamente do vazio espiritual que é o vácuo natural existente no homem sem Deus. Sobre a existência de Jesus Cristo os céticos e ateus afirmam que sustentar tal ensinamento é ir contra a história registrada, em outras palavras asseguram que não podemos aceitar o ensinamento da existência de Jesus baseado apenas na narrativa bíblica, segundo eles carecemos de outras fontes menos tendenciosas. E dizem também os céticos que a ideia do Messias salvador foi uma necessidade encontrada pelos judeus que estavam em meio ao cativeiro babilônico.

O que vemos porém, é que antes mesmo do cativeiro babilônico as promessas messiânicas já são uma realidade. Gn. 49.10 ( O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló;  e a ele obedecerão os povos.) A palavra Shiyloh (Siló) significa  aquele de quem é isto, o que pertence a Ele. Para muitos exegetas a palavra Siló pode ter também o significado de o dono do cetro.

Reparem que o profeta está dizendo que, da tribo de Judá seria estabelecido a monarquia em Israel e que de lá se levantaria alguém que submeteria os povos. Começamos a identificar aqui algo que nos ajuda a ver que não era influenciado por nenhuma situação adversa que os homens bíblicos do passado se referiram ao Messias. Neste caso como em outros vemos o profeta dizer que o Messias irá administrar o mundo e não somente Israel, o que estou dizendo é que se houvesse uma influência política ou mesmo sentimental por parte dos judeus, de maneira nenhuma eles inseririam em suas profecias os não judeus, ou os gentios.

Haja vista como eles ficaram revoltados quando Jesus retirou dos judeus a exclusividade religiosa. Vejam em suas bíblias que Is. 11.1-10 confirma que o Messias não seria exclusividade dos judeus, contrariando assim o pensamento farisaico dos dias de Cristo, sem contar também que Isaías teve seu ministério profético no sétimo seculo aC. Isso significa que Israel ainda não havia sido levado para o cativeiro babilônico, significando que as palavras de Isaías não são um produto da mente dos judeus exilados.


Vejam também a confirmação das palavras proféticas proferidas ao rei Davi. 2ª Sm. 7.16 ( Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre.) Neste período Israel não estava submetido ao cativeiro. (Analisando a palavra sempre). A palavra hebraica “sempre” é òlam e significa eternamente, muitos porém dizem que nem tudo que é òlam é eterno pelo fato desta mesma palavra ser utilizada em textos tais como Gn. 17.13 onde nos é dito que a circuncisão seria uma aliança eterna.

Visto que a circuncisão não existe em nossos dias, logo ela não pode ser eterna. Mas, por outro lado outros textos que trazem a mesma palavra (ólam) e que por sua vez nos leva a crer que está tratando literalmente de eternidade no sentido estrito da palavra, tal qual o Sl. 90.2 que diz: (Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus.) Como então compreender quando a bíblia quer dizer eterno, para um período e eterno para sempre, se a palavra é a mesma?

Simples, somente quando a própria bíblia nos levar a este entendimento. A circuncisão era uma lei eterna. Somente até Deus instituir uma lei superior, mas para aqueles com quem o pacto foi feito foi eterna. Em outras palavras existe algum texto bíblico que nos diz que a circuncisão foi abolida? Sim, existe! E quanto a Deus não ser eterno, existe tal passagem bíblica? Não, não existe. Quanto ao reino surgir de outra tribo dentro de Israel, ou mesmo da tribo de Judá que não seja da descendência de Davi, existe algum texto bíblico que relate algo nesse sentido? Não, não existe.

Então, o reino prometido a Davi, que passou aos seus descendentes, prometido antes do cativeiro babilônico, e antes mesmo do cativeiro egípcio teve seu cumprimento no Messias Jesus. O contexto realmente fortalece aquilo que desejamos, e próximo ao cativeiro babilônico o profeta Jeremias disse que o reinado dos judeus estava com os dias contados, bem, analisando a questão nós poderíamos dizer – o profeta está ansioso para instituir o Messias, creio que sim, mas Ele não o fez, ao contrário, vejam o que Ele diz:

Ez. 21.25-26 (E tu, ó profano e perverso, príncipe de Israel, cujo dia virá no tempo do seu castigo final; assim diz o Senhor Deus: Tira o diadema e remove a coroa; o que é já não será o mesmo; será exaltado o humilde e abatido o soberbo.) Vejam que aqui Ele não exalta o descendente de Davi o qual poderia muito bem ser o Messias, ao contrário Ele o chama de perverso e diz que a sua coroa será removida e o seu castigo será inevitável.

Percebemos em Ezequiel o profeta, uma atitude espiritual e desprovida de patriotismo, Ele segue dizendo no verso 27 (Ruína! Ruína! A ruínas a reduzirei, e ela já não será, até que venha aquele a quem ela pertence de direito; a ele a darei.) Jerusalém seria reduzida as ruínas (foi realmente) e a coroa será dada para quem realmente ela pertence. Sabemos que após o cativeiro babilônico não mais teve lugar para a monarquia em Israel. Para o estudioso bíblico que age sem partidarismo, fica visível o fato de que o Messias não era produto de um Israel em meio a cativeiro, em assuntos posteriores veremos que Jesus o Cristo, a despeito dos ateus, céticos e judeus dizerem o contrário preenche perfeitamente a condição do Messias prometido.     


domingo, 11 de novembro de 2012

Analisando as palavras: Állos e héteros.


Dois termos gregos são utilizados para a palavra “outro” em nossas Bíblias: állos e héteros, o primeiro termo empregado significa (Állos) “outro da mesma espécie”, enquanto o segundo (Heteros) “outro de natureza diferente”. Os teólogos trinitarianos utilizam deste argumento com o objetivo de consolidar a crença de que o espírito santo é outra pessoa distinta, mas com a mesma natureza, (Állos) da mesma espécie.

Tudo com base na diferença entre essas duas palavras. Realmente encontramos em muitos versículos do NT a palavra héteros com o sentido de “outro de natureza diferente”. Gostaria que alguém explicasse os seguintes versículos, onde outro é héteros, mas da mesma espécie, como se fosse állos.

Mateus 8.21 E outro dos discípulos. Lucas 5.7. Então, fizeram sinais aos companheiros do outro barco. Lucas 6.6 Sucedeu que, em outro sábado. Lucas 23.40. Respondendo-lhe, porém, o outro, (um dos dois ladrões crucificados). Atos 20.15. No outro dia. Romanos 13.8 quem ama o próximo. Romanos 13.9. Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento. Gálatas 1.19. E não vi outro dos apóstolos, senão Tiago. Hebreus 7.13 a outra tribo. Todos os versículos acima a palavra outro é héteros. Daria para apontar nesses versos a diferença de espécie?

Agora a palavra Állos, tratando “outro de natureza diferente”, ao passo que deveria ser héteros: 2ª Coríntios 11.4 Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, O outro Jesus são os falsos messias. Mas aqui é állos. Ou da mesma natureza.

O que dizer então, dos inúmeros versos correspondentes, em que um evangelista aplica állos e outro aplica héteros à mesma coisa? São muitos, mas ficaremos apenas com um exemplo: a semente do semeador. Állos e héteros estão grifados, porém héteros está entre colchetes para diferenciar:

Mateus 13.5 Outra parte caiu em solo rochoso. Marcos 4.5 Outra caiu em solo rochoso, Lucas 8.6 [Outra] caiu sobre a pedra; Mateus 13.7 Outra caiu entre os espinhos. Marcos 4.7 Outra parte caiu entre os espinhos; Lucas 8.7 [Outra] caiu no meio dos espinhos; Mateus 13.8 Outra, enfim, caiu em boa terra. Marcos 4.8 Outra, enfim, caiu em boa terra. Lucas 8.8 [Outra], afinal, caiu em boa terra;

Os teólogos argumentam que como se trata de autores diferentes um deles pode ter errado. Outros chegam a dizer que os apóstolos não eram homens cultos. O que dizer de um único autor, de cultura indiscutível, em um mesmo livro, mesmo capítulo e assunto, ter escrito o seguinte?

1ª Coríntios 12.8-10. Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a [outro], no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las. O outro entre [colchetes] é héteros; os demais, állos. Os teólogos trinitários argumentam: “mas todo héteros é állos, mas nem todo állos é héteros”. Então, com base em quê que ele vai definir o állos de João 14.16, o outro consolador, como de mesma natureza? Honestamente, nesse caso não há a mínima base para tal conclusão!!!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Mateus 28.19 e 1ª João 5.7 provam a trindade?


Segundo a sociedade bíblica do Brasil o texto de 1ª João 5: 7 e 8. Não faz parte do original grego, sobre isso o Dr. Bruce Metzger, um trinitariano e uma das maiores autoridades atuais sobre os manuscritos gregos do novo testamento que coopera com as sociedades bíblicas unidas, a fraternidade da qual a sociedade bíblica do Brasil faz parte disse:

Todos os manuscritos Gregos mais antigos do novo testamento datados do segundo e terceiro séculos omitem as palavras: no céu, o pai, a palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três que testificam na terra. Segundo o Dr. Metzger, estas palavras só começaram a aparecer em comentários e sermões sobre o texto de 1ª João no final do século IV e muito posteriormente em um manuscrito latino do século treze.

O Dr Metzger disse ainda que as palavras aqui em questão podem ter sido o comentário que um copista fez na margem do pergaminho em que trabalhava, e posteriormente outro copista incorporou o comentário marginal ao texto bíblico. Vejam em: 

http://www.sbb.org.br/interna.asp?areaID=68  Sendo assim de forma coerente o texto de 1ª João 5.7 e 8. Não serve para provar a trindade, para os trinitarianos o jeito é apelar para Mateus 28. 19 e 20. Que diz: (Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do pai, do filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos.) 

No entanto, esta formula batismal tem trazido controvérsia entre os estudiosos por diversas razões: A sugestão de existência de uma trindade não se coaduna com a crença monoteísta do público alvo do evangelho de Mateus, os judeus.

O contexto do capítulo 28. Especialmente o verso 18. Diz que toda a autoridade foi dada a Cristo. Isto sugere, naturalmente, uma ação posterior em nome de quem tem e delega a autoridade, no caso, em nome de Jesus apenas. Todas as orientações de Cristo e as ações dos discípulos, no caso, milagres, as reuniões, orações, pregações, e advertências, foram feitas em nome de Jesus apenas.

Posteriormente os discípulos batizaram também em nome de Jesus somente, este episódio está relatado no livro de atos. Há evidências de que a fórmula batismal trinitariana não conste no original, mas tenha sido adicionada posteriormente. Passaremos a analisar cada uma destas causas de controvérsias.

O objetivo de Mateus com o seu evangelho era alcançar os judeus, convencendo-os de que Jesus Cristo era o Messias descrito pelos profetas do velho testamento. Assim como Moisés foi o libertador do povo de Israel, Mateus apresenta Jesus Cristo para os judeus como aquele que os libertaria do pecado e estabeleceria o seu reino. Tendo como o público alvo os judeus, causa-nos no mínimo alguma estranheza a menção de uma formula batismal que sugira a existência de uma trindade jamais aceita pelos destinatários do seu evangelho.

A crença dos judeus se baseia totalmente no velho testamento, onde não há qualquer sugestão da existência de um Deus composto por três pessoas. Baseados no velho testamento, os judeus aceitam um único Deus e a proposta de um Deus tríplice soaria absurda. Ademais, o objetivo de Mateus não era convencê-los da existência de uma trindade, mas mostrar Jesus como Messias, o libertador espiritual de Israel. Como em todo o texto controvertido, temos que dedicar tempo e esforço para a compreensão não apenas do verso em questão, mas também do seu contexto.

Neste ponto devemos compreender claramente o que significa fazer algo em nome de alguém. Mt. 28.18. Toda autoridade foi dada para Cristo. Quem lhe deu tal autoridade? A bíblia declara que o pai concedeu ao filho toda autoridade. Jo. 5.26-27. Jo. 17.1-2. Rm. 13.1. Ap. 2.26-27.

Percebemos nestes versos que a autoridade a que Mateus se refere é a autoridade que Cristo recebeu do pai, e não da trindade. E por isso Jesus agia em nome do pai. Jo. 5.43. Seria esperado, portanto, na sucessão natural da grande comissão que Jesus comissionasse os discípulos como seus representantes, seus procuradores.

A ordem natural de Cristo seria que os discípulos agissem em nome daquele que lhes conferiu a autoridade, ou seja, em nome de Jesus somente, pois era Jesus que estava concedendo autoridade aos seus discípulos naquele momento. Assim como a autoridade que Jesus possuía foi derivada do pai e por isso Jesus agia em nome do pai, da mesma forma a autoridade que os discípulos possuíam era derivada de Jesus, e o esperado seria que os discípulos agissem em nome de Jesus apenas.

At. 4.5-10. Porém surpreendentemente, embora a autoridade tenha sido concedida por Cristo, o texto que lemos em quase todas as versões da bíblia hoje é para que os discípulos batizem em nome da trindade. Isto é no mínimo muito estranho! Toda a regra de concessão de autoridade e ação em nome de quem concedeu a autoridade é quebrada.

O natural seria: o pai concede autoridade ao filho, o filho por sua vez atua em nome do pai, e concede autoridade aos seus discípulos, que por sua vez estes atuam em nome de Jesus, pois foi quem lhes concedeu autoridade. O livro de atos relata vários batismos, mas nenhum deles foi realizado em nome da trindade, os exemplos que temos da era apostólica demonstram claramente que os batismos foram realizados em nome de Jesus apenas.

Vejamos alguns exemplos: At. 2.38; 8.16; 10.48; 19.5. Por que os discípulos batizaram em nome de Jesus, e não em nome do pai, do filho e do Espírito Santo? Por que os batismos atualmente são em nome da trindade? E isso baseado em apenas um verso e ignorando todos os demais que ensinam que o batismo deve ser em nome de Jesus?

Em nome de quem Paulo diz que "fomos batizados" Rm. 6.3. Exortando sobre a necessidade de unidade em Cristo, o que Paulo pergunta aos coríntios? 1ª Co. 1.13. Embora este verso não diga tão claramente quanto os anteriores que o batismo é em nome de Jesus, há evidência clara da intenção do apóstolo.

Escrevendo aos gálatas, Paulo reafirma o que foi dito até o momento. Gl. 3.27. Não apenas os batismos foram realizados em nome de Cristo, mas todas as palavras e obras dos cristãos devem ser em nome de Jesus Cristo, não em nome do pai, do filho, e do Espírito Santo. Cl. 3.17.

Paulo recomenda que tudo deve ser feito em nome de Jesus. O que está incluído nesta expressão "tudo"? Todas as coisas estão incluídas aqui inclusive batismos. Além do batismo as orações devem ser feitas a Deus em nome de Jesus apenas. Jo. 14.13-14; 15.16; 16.24-27. Advertências admoestações e repreensões foram feitas em nome de Jesus e nunca em nome da trindade.

1ª Co. 1.10; 5. 4. 2ª Ts. 3.6. Nenhum milagre foi feito em nome da trindade, mas em nome de Jesus. Mt. 7.22. Mc. 9.38-40; 16.15-18. Lc. 10.17. At. 3.6; 4.7-12; 4.30; 16.18.

As obras de caridades também foram realizadas em nome de Jesus. Mt. 18.5. Mc. 9.37 e 41. Lc. 9.48. Até mesmo as reuniões espirituais e pregações devem ser feitas em nome de Jesus e nunca em nome da trindade. Mt. 18.20. Lc. 24.46-47. At. 4.18; 9.27 e 29. Ef. 5.20. Tg. 5.10.

Até o Espírito é enviado em nome de Jesus. Jo. 14.26. Enfim como diz Paulo, tudo deve ser feito em nome de Jesus, pois nossa salvação é também em nome do nosso Senhor Jesus Cristo. Jo. 20.31. At. 4.12. 1ª Co. 6.11. Vejam o que diz a Bíblia de Jerusalém – Edições Paulinas – 1991, pg. 1896, em nota de rodapé sobre Mateus 28.19. “É possível que, em sua forma precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico posteriormente fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro dos Atos fala em batizar “no nome de Jesus” (cf. At. 1,5 + 2,38 +). Mais tarde deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da Trindade.”

Analisando o mesmo contexto no livro de Lucas, vemos que após a sua ressurreição Jesus esteve reunido com os seus discípulos e disse: (e em seu nome, pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. Lc. 24.47. Vejam que aqui as palavras se diferem de Mateus 28.20