sábado, 2 de novembro de 2019

A tecnologia, a rejeição de Deus, e o governo da besta.


Sl. 14. 1 “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam abominação; já não há quem faça o bem.” Em todas as épocas da história, o ser humano em sua totalidade tem rejeitado a Deus; por Deus me refiro ao Deus da bíblia, o Deus criador de todas as coisas. Alguém pode perguntar: - todos, tem rejeitado a Deus? Sim, a mesma bíblia vem confirmar essa aparente contradição; por que existe uma aparente contradição nessa declaração? A aparente contradição se dá quando olhamos para o mundo, onde as pessoas são devotas e religiosas, mas essa aparente contradição desaparece quando percebemos duas questões básicas:

Primeiro, a devoção e a religiosidade em sua esmagadora maioria não é dirigido ao Deus da bíblia, segundo, a própria bíblia nos responde, Rm. 3. 10-11Como está escrito: Não há justo, nem um sequer,não há quem entenda, não há quem busque a Deus.” Interessante, não há quem busque a Deus. Sim é verdade, somos incapazes de nos achegarmos a Deus, se vamos até Ele, é pela graça e pelo seu chamado, ao contrário, rejeitamos a Deus.

Mas, a questão desesperadora da natureza humana não para por aí, se não bastasse rejeitar, existem aqueles inumeráveis, que tem odiado a Deus, fugido de sua presença, e trabalhado com afinco, com o objetivo de “excluir” Deus, das mentes humanas, desde os primórdios percebemos pessoas fugindo da presença de Deus, Gn. 4. 16 “Retirou-se Caim da presença do Senhor e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden.” Geralmente aqueles que se retiram da presença do Senhor não são bem considerados pela bíblia, a despeito talvez de não cometerem o mesmo crime praticado por Caim.

A realidade que se manifesta na atualidade é esta: existe um segmento muito grande da sociedade, ou melhor, sempre houve aqueles que tentam desesperadamente destronar a Deus, e isso é percebido nas mensagens veiculadas pela mídia em geral, pelos seriados de TV. E mesmo retratado pelos filmes, em sua maioria aqueles de ficção científica, todos, tem um mesmo objetivo, excluir Deus da realidade do mundo que nos rodeia. Logo, a mídia só veicula uma tendência.  

Os seres humanos tem acreditado em um enredo bem estruturado, de que o iluminismo removeu das mentes humanas as superstições que os mantinham cativos; não podemos negar o fato de que a superstição contribui muito para uma má interpretação da bíblia e consequentemente do Deus criador, que se revelou por meio da mesma, mas, isso na realidade é culpa unicamente dos homens supersticiosos, presos por sua cultura e ensinamento, e não de Deus, Deus não tem culpa se o “homem” é supersticioso ou mesmo se é movido por crendices que não estão de acordo com a verdade.

A ciência tem feito muitos acreditarem que nós não precisamos de Deus, o ensinamento básico difundido por eles é que o próprio homem achará a cura para todas as mazelas que lhes acometem, inclusive a morte. Mas não se iludam, não existe essa tal cura e mesmo que existisse não seria destinada a todos, o que existe na verdade são duas coisas: a primeira delas é o comércio da cura baseado em seus paliativos, e segundo e o mais importante: uma propaganda em forma de ciência objetivando a não necessidade de Deus em face da evolução tecnológica, sobretudo patrocinada pela era digital.

E como se dará isso? Bem, o cenário está sendo arrumado, primeiramente devemos de nos lembrar que sempre houve uma resistência humana em aceitar ao Deus criador, soma-se isso com a geração moderna influenciada pela tecnologia, tecnologia essa que em sua grande maioria retira os limites estabelecidos na sociedade, esses mesmos limites estão sendo “trocados” por liberdade e essa apoiada pelo relativismo moral.

 E nesta soma nós teremos um quadro que há muito está divulgado na bíblia, 2ª Tm 3. 1-4 “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus.”

Quando essas pessoas se considerarem autômatas, isto é, que não devem obediência, e forem induzidas por completo a rejeitarem a Deus em suas mentes, pois quando se acredita que tudo é permitido e isso se deve ao fato de não encontrar um limitador que iniba a tendência humana pecaminosa, e esse limitador é Deus, assim sendo, para os céticos, se Deus não existe, logo tudo é permitido, está é a tendência que temos, não só percebido, mas presenciado.

Então, o “palco” estará montado, com o intuito em definir quem é de Deus, e quem não é. Disse em outro assunto que a marca da besta será uma associação entre a rejeição total de Deus por parte do gênero humano e a tecnologia, a tecnologia atuará no sentido de fazer o homem “biônico” ou mais precisamente o homem eletrônico. Imaginem uma sociedade onde o dinheiro em espécie não mais existirá, tudo indica que cada morador nesse tempo terá uma conta, e nessa conta a moeda corrente será creditada ou debitada de sua conta, isso é tecnologia.

Mas qual o problema com a tecnologia? Nenhum! Acredito que ter uma marca impregnada na mão com o objetivo de trabalhar as transações e mesmo em ser um “portador” das informações individuais não tem problema algum, mas a bíblia por algum motivo nos adverte, Ap. 13. 16- 17 “A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome.”

Ap. 14. 9-10 “Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro.”

Seria Deus contrário a tecnologia? Não! O problema não está na tecnologia e sim no método que será estipulado por aqueles que estarão no poder, ou naqueles que implantarão tal tecnologia, em outras palavras no meio pelo qual eles alicerçarão o seu governo, na verdade o método será uma emenda constitucional, que promoverá uma ruptura na crença em Deus, assim sendo, aqueles que aderirem e se adaptarem ao modelo instituído serão participantes do reino da besta, podendo com isso “desfrutar” de suas tecnologias.

Aqueles que não aderirem o que for promulgado por lei, estarão fora do sistema, serão impedidos por circunstâncias de comercializar o que quer que seja, e segundo a bíblia, não será só a exclusão de tudo que se abaterá sobre os que rejeitarem se aliar a besta e o seu decreto, algo mais acontecerá, porém é assunto para outro dia.