O ateísmo busca uma explicação para a origem da
vida onde Deus possa ser descartado. A resposta aparentemente salvadora veio de
Darwin, o qual por meio do seu livro A Origem das Espécies tornou viável
explicar a origem da vida “de forma natural”. Enquanto ele próprio era
reticente em relação às implicações de sua teoria, hoje o mundo, cada vez mais
ímpio, aclama seu patrono em manchetes sem fim. Vale salientar também que
naquela época nada se sabia sobre o DNA, o armazenamento de informações
genéticas e sua transmissão. A aclamação dos ímpios reproduz na verdade as
palavras da bíblia, Sl. 10. 4 “Por causa do seu orgulho, o ímpio não investiga; todas as
suas cogitações são: Não há
Deus.”
Até a viagem de Darwin às ilhas Galápagos no
Equador, em 1835, acreditava-se no filósofo grego Aristóteles, que dizia que as
espécies são imutáveis. A partir das diferentes formas de bicos de tentilhões
(pássaro) que viviam na ilha, Darwin concluiu com acerto: espécies podem se
adaptar e se modificar. Mas sua conclusão seguinte, de que toda a vida viria de
uma árvore genealógica comum, não é cientificamente defensável. O próprio
Darwin percebeu que uma grande fraqueza de sua teoria era a inexistência, na
natureza, de fósseis de formas intermediárias. Mesmo assim, seguindo a doutrina
darwinista, o homem perdeu sua posição especial atribuída pelo Criador e passou
a ser apenas um ser mais evoluído no reino animal.
Os tentilhões, apesar da variedade de bicos e
costumes alimentares, continuavam sendo tentilhões. Por exemplo, nunca foram
encontrados fósseis de pré-tentilhões (fóssil de transição) ou observada uma
espécie se transmutando em outra espécie. Na realidade o que se tem percebido
apesar dos céticos recusarem é que a natureza aponta para um criador
inteligente, por exemplo: Is. 40. 28
“Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem
se cansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento.”
Será que a evolução por si só seria capaz de
produziria algo como iremos ler a seguir? Em cada gota de sangue temos
aproximadamente 5 milhões de glóbulos vermelhos. Eles são como mini-submarinos
altamente especializados que, ao invés de levarem a bordo torpedos mortais,
realizam algo extremamente vital. 175.000 vezes durante seus 120 dias de vida
eles são abastecidos com oxigênio, enquanto descarregam no pulmão o gás
carbônico (CO2), resíduo que se forma pelo processo de oxidação.
Esses minúsculos navios cargueiros são tão
pequenos que conseguem ultrapassar os mais finos vasos capilares, chegando a
todas as partes do corpo. A cada segundo são gerados dois milhões de novos
glóbulos vermelhos, que contêm a hemoglobina (que dá a cor vermelha ao sangue),
uma composição química muito notável e complexa. Contrário a criação e a bíblia
a teoria da evolução ensina que somos produto da: mutação, seleção, isolamento,
longas eras, acaso, necessidade e morte. Todos esses fatores existem;
porém, nenhum deles é fonte de novas informações criadoras.
A hemoglobina é necessária para o transporte
de oxigênio já na fase de desenvolvimento embrional. Evidentemente, até o
terceiro mês as necessidades de oxigênio são diferentes do que no estágio fetal
(a partir do terceiro mês), e por isso faz-se necessário um tipo distinto de
hemoglobina, de composição química diferente. Pouco antes do parto, as fábricas
celulares voltam a funcionar a todo vapor para realizar a alteração para
hemoglobina adulta. Os três tipos de hemoglobina não poderiam ser descobertos
pelo caminho evolutivo, através da experimentação, porque as outras variantes
não transportariam oxigênio suficiente, o que seria fatal para o ser vivo
supostamente em evolução.
Mesmo que em dois estágios fosse produzida a
molécula correta, isso significaria a morte certa se a molécula da terceira
fase não estivesse disponível. Por três vezes a produção de hemoglobina
necessita de um biomecanismo completamente diferente, que também precisa
modificar completamente sua produção no momento exato. De onde vem um mecanismo
tão complicado? Aqui toda e qualquer idéia de evolução falha completamente,
pois em seus estágios semi-prontos, que segundo a evolução teriam conduzido a
esse mecanismo tão complexo, esses seres vivos nem poderiam ter sobrevivido.
Esse conceito de complexidade não-redutível
também é válido para o sistema imunológico do organismo humano ou para o
flagelo com que as bactérias se locomovem. Mais uma vez, vemos que os seres
vivos não teriam sobrevivido em sua “jornada” até seu estágio atual se este
fosse atingido por processos evolutivos. Pelo fato de segundo a teoria da
evolução a mesma precisar de várias eras para evoluir. É mais razoável admitir
que tudo esteve pronto desde o princípio, o que somente é possível se um
Criador planejou e criou tudo funcionando plenamente desde seu começo. Is. 45. 12 “Eu
fiz a terra e criei nela o homem; as minhas mãos estenderam os céus, e a todos
os seus exércitos dei as minhas ordens.”
O vôo da Tarambola-Dourada: A Tarambola-Dourada é
um pássaro maravilhoso que nasce no Alasca. Como ali o inverno é extremamente
frio, ele migra para o Havaí. Sua viagem é muito longa, pois o destino fica a
4.500 quilômetros de distância. O vôo tem de ser direto, sem escalas, uma vez
que no caminho não existem ilhas para descanso, e essa ave não sabe nadar. Para
seu vôo, a Tarambola-Dourada precisa de um tanque cheio de combustível na forma
de 70 gramas de gordura armazenada em seu corpo. Desse total, 6,8 gramas são
uma reserva para enfrentar ventos contrários.
Como o pássaro tem de voar ininterruptamente por
três dias e meio, noite e dia, sem parar, e precisa manter a rota com exatidão
dentro das coordenadas geográficas, ele necessita de um piloto automático
trabalhando com extrema exatidão. Se não encontrar as ilhas do Havaí, sua morte
é certa, pois não existe qualquer outra alternativa de pouso. Se não possuísse
essa porção de gordura precisamente calculada, não sobreviveria. A mutação e a
seleção natural, nesse caso, mais uma vez são construtores incapazes. Mais
plausível é admitir que a Tarambola-Dourada foi criada assim desde o começo –
pronta e equipada com tudo o que precisa.
A baleia cachalote ou cacharréu é um
mamífero que está equipado de tal forma que pode emergir de 3.000 metros de
profundidade sem morrer pela temida descompressão. Uma quantidade imensa
de bactérias microscópicas em nosso trato intestinal tem motores
elétricos embutidos, que podem funcionar para frente e de marcha à ré. A
sobrevivência dos seres vivos depende do funcionamento perfeito de cada um de
seus órgãos (por exemplo, coração, fígado, rins). Órgãos semi-prontos, em
desenvolvimento, não têm valor algum. Ou os órgãos estão prontos ou não tem
aproveitamento.
Nesse assunto, quem pensa segundo o darwinismo
deveria saber que a evolução desconhece a perspectiva de um órgão que passará a
funcionar perfeitamente no futuro. O biólogo evolucionista alemão G. Osche
observou acertadamente: “Seres vivos não podem, durante certas fases
evolutivas, parar tudo como um empresário que fecha a firma temporariamente por
causa de reformas”. A inteligência e a sabedoria expressas nas obras da Criação
são simplesmente imponentes. O caminho que conduz das obras criadas até um
autor criativo é mais que evidente – das obras deduz-se a existência de um
Criador. Combina muito bem com nossa observação o que a Bíblia já diz em seu
primeiro versículo: Gn. 1.1
“No princípio, criou Deus...”
Hoje sabemos o que Darwin ainda não podia
saber: nas células de todos os seres vivos existe uma quantidade
praticamente inimaginável de informação, na forma mais compacta que se conhece.
A formação de todos os órgãos é conduzida pela informação, todos os processos
nos seres vivos funcionam dirigidos por informação e a produção de todas as
substâncias do corpo (por exemplo, 50.000 proteínas no corpo humano) é
controlada pela informação proveniente da célula. O sistema da evolução somente
poderia funcionar se houvesse na matéria a possibilidade de a informação surgir
por acaso. A informação é absolutamente imprescindível, pois os projetos de
todos os indivíduos e todos os processos complexos nas células ocorrem baseados
em informação.
Informação é uma grandeza imaterial; portanto,
não é uma qualidade da matéria. As leis da natureza acerca de grandezas
não-materiais, especialmente da informação, dizem que a matéria jamais pode gerar
uma grandeza não-material. É evidente: informação somente pode surgir a partir
de um emissor dotado de inteligência e vontade.