segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Duvidas que requererão a tua fidelidade?

Em todas as épocas da história humana os mais sagazes sempre quiseram se sobrepor aos seus semelhantes, desde a idade mais remota foi assim, Gn. 10. 8 Cuxe gerou a Ninrode, o qual começou a ser poderoso na terra.” A definição daqueles que querem se sobrepor é poder, dominar sobre os outros, impor a sua vontade. E a vontade desses homens é edificar um reino o qual possam dominar sobre toda a terra, Gn. 11. 4 “Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra.”

Esta é a perspectiva humana, edificar um reino único, não com o intuito em beneficiar a todos, mas aos poderosos a elite, ao topo da piramide, até porque são eles que impõe a sua vontade, são eles que de uma maneira humana de representar “guiam” os habitantes da terra, representado pelo olho que tudo vê. Após Ninrode, outros tentaram impor a sua soberania, temos o relato bíblico de vários reinos, entre os quais Assíria, Egito, Babilônia, Medos e Persas, o império grego e também o império romano.

Conhecemos também a história recente onde outros tentaram estabelecer impérios, através da força e da opressão. Mas a bíblia trás dois relatos interessantes, um se deu na Babilônia, o outro se dará no futuro, esses versos retratam acontecimentos, onde é dito que o governo mundial impôs e irá impor a sua vontade, Dn. 3. 1 “O rei Nabucodonosor fez uma imagem de ouro que tinha sessenta côvados de altura e seis de largura; levantou-a no campo de Dura, na província da Babilônia.”

Este verso mostra um acontecimento semelhante com o que há de acontecer no futuro. Aqui vemos o rei erigindo uma estátua, com o objetivo de usá-la como um diferenciador, um meio pelo qual, ele o rei pudesse perceber a lealdade de seus súditos contrastando com aqueles insubordinados. Dn. 3. 3 “Então, se ajuntaram os sátrapas, os prefeitos, os governadores, os juízes, os tesoureiros, os magistrados, os conselheiros e todos os oficiais das províncias, para a consagração da imagem que o rei Nabucodonosor tinha levantado; e estavam em pé diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado.”

É notório também que a imagem erigida por Nabucodonosor era um ídolo, naturalmente este ídolo representava a mescla dos deuses de Babilônia, e sendo ela Babilônia a regente das nações, não importava a que Deus ou deuses os povos que ali estavam subjugados acreditavam, não fazia diferença, o deus pátria, o deus do rei, o deus de Babilônia deveria ser exaltado e honrado por todos, caso não fosse assim pagava-se com a vida, Dn. 3. 4-6 “Nisto, o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vós outros, ó povos, nações e homens de todas as línguas: no momento em que ouvirdes o som da trombeta, do pífaro, da harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor levantou. Qualquer que se não prostrar e não a adorar será, no mesmo instante, lançado na fornalha de fogo ardente.”

Na atualidade a grande maioria da humanidade não acredita que um episódio semelhante possa ser repetido, a resposta conhecida dada por esses bilhões de pessoas é que não mais vivemos acreditando em deuses, como Nabucodonosor, segundo eles a era da ignorância já passou. No entanto, o que eles desconhecem é que justamente a descrença e o ceticismo o qual é tão idolatrado na atualidade é que culminará com outro episódio semelhante ao da estátua erigida na Babilônia. Como se dará o processo pelo qual “o topo da pirâmide” utilizara para estabelecer um governo único, em um mundo tão diversificado? A solução para os acontecimentos que temos presenciado os quais tem assolado a humanidade a cada dia está clamando para isso. A instabilidade financeira, as ameaças de guerras, as emigrações ilegais, o terrorismo, a corrupção, as doenças, a fome, tem exigido uma ação com o objetivo em contornar essa situação crítica. Ou ao menos esta será a retórica que ouviremos, de que todas estas catástrofes juntas necessitam de uma intervenção que possa trazer esperança paz e prosperidade, para as futuras gerações.       

Será necessário utilizar algo inovador para poder governar todas as pessoas em todas as partes do mundo, acredito que a chave para abrir esta porta já existe, em 1968 um dos prestigiados lideres da comissão trilateral por nome Zbigniew Brzezinski afirmou: “Muito em breve será possível termos um acervo de dados pessoais sobre cada cidadão. Essas informações permitirão um controle sobre cada pessoa da face da Terra, a qualquer hora... E cada cidadão poderá ser sondado e controlado pelas autoridades”.

Sobre essa nova era profetizada por Brzezinski, que ele chamava de “Era da Tectrônica”, ele disse ainda: “A era da eletrônica envolverá gradualmente o controle da sociedade, que será dirigida por uma elite, onde os tradicionais valores devem ser destruídos. A humanidade tem passado por grandes evoluções. O primeiro estado era o estado primitivo envolto em religião. Antigamente, o homem acreditava que seu destino estava nas mãos de Deus. Isso é resultado de uma mente débil de algum ignorante iletrado.”

Atualmente presenciamos pessoas descrentes quanto ao fato de criarem um acervo com os dados de todos os habitantes da terra, para tais pessoas, é impossível de algo assim acontecer, pois segundo eles, em um mundo desigual, diversificado e tão grande, muitos não têm acesso à tecnologia e, portanto tal pensamento seria inviável. Mas é bom lembrar que embora a desigualdade exista, não existe um único país que não possua uma moeda de troca, o comercio existe em todas as culturas e épocas.

Não podemos furtar o fato da realidade dita por Brzezinski no final dos anos 60, percebemos claramente este acontecimento se materializando, ou seja, ter um acervo de cada cidadão e consequentemente ter o controle do mesmo. O controle das massas está acontecendo atualmente de forma subjetiva, e isso através das mídias. Percebe-se claramente a sociedade como um todo, seguindo um padrão pré-estabelecido, ou seja, um condicionamento fabricado, em nome da tecnologia e da ideologia.

A ideia de governar o mundo não é nova, imagine então quando essa ideia caminhar junto com a necessidade? Listei alguns problemas entre os quais tem causado desarmonia em nossa estada neste mundo, naturalmente aqueles que estão “a testa” das nações externam a vontade de governar para amenizar os problemas, no entanto, o objetivo que não é externado é o de dominar para prevalecer a sua forma de governar. Nos dias de Daniel, o decreto do rei era para que qualquer que não fizesse a vontade do rei deveria ser morto, a vontade do rei era de que todos sem exceção se encurvassem para a imagem de ouro que ele erigiu.

A bíblia nos mostra dizendo que no futuro tal ameaça se repetirá, Ap. 13. 15E lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta.” Negar que este acontecimento não se dará, é um certificado de alienação daquilo que temos presenciado na atualidade. Tudo tem demonstrado como a sociedade caminha para um governo único, para uma moeda virtual de troca que envolverá toda a sociedade, e para uma ideologia universal, que removera os valores morais cristão que ora conhecemos. Este será o novo método de governo que se instalará sobre a terra, muitos se oporão a esta forma de governo, mas a grande maioria não, pelo fato desse sistema se adaptar melhor com a tendência dos cidadãos que ora temos presenciado, Ap. 13. 3 “Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta.” A última parte do verso é uma realidade que presenciaremos, ou melhor, é uma realidade que já temos presenciado.