* imagem wikipedia
Analisando e absorvendo as questões bíblicas. E rejeitando os dogmas denominacionais e suas heresias.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
A noção do tempo e o paganismo.
* imagem wikipedia
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
25 dezembro, nascimento do deus sol.
O clima prova Jesus não nasceu em Dezembro. Vamos ler Lucas. 2:6-8 Quando Jesus nasceu os pastores estavam no campo, durante as vigílias da noite, e guardavam os rebanhos pelos quais eram responsáveis. Como seria o clima, em Dezembro, lá no Orienta Médio? Nesta época inicia-se a estação das chuvas, a considerada estação de inverno, fazendo muito frio. Por isso, os pastores tinham seus rebanhos recolhidos e abrigados, e não nos campos. Entre os pastores se costumava enviar as ovelhas aos desertos, por ocasião da páscoa, e recolhê-las no começo das primeiras chuvas... As primeiras chuvas começavam em princípios do mês de Marchesvan, que corresponde às partes de nosso Outubro e Novembro,... Por conseguinte, o Messias não nasceu em 25 de dezembro, quando não haviam rebanhos no campo.” (Comentário de Adam Clarke, vol3, pág 111) Durante os tempos que os rebanhos permaneciam fora, os pastores velaram por eles dia e noite, todavia a primeira chuva caia em meados de Hesvan, que corresponde a princípios de Novembro. As ovelhas permanecem fora nos campos de Israel, todo o tempo do verão,e em conseqüência, os pastores ali receberam as novas do anjo, o que mostra que Jesus não nasceu em 25 de dezembro, porque para este tempo já não havia pastores e ovelhas nos campos de Belém...” (Talmudist Inlighfootsd –ingles) Que mês do calendário hebraico corresponde ao nosso Dezembro? Zac. 7:1 A Bíblia confirma que havia chuvas neste mês? Esdras 10:9 A Bíblia confirma que fazia frio neste mês? Jr. 36: 22 Recenseamento no mês das chuvas? Nos dias do nascimento de Jesus, César Augusto convocou, por decreto, a todos do império para que fossem recensear-se. Lucas. 2: 1-5 César Augusto pretenderia realizar um recenseamento com um clima inadequado para a ocasião? Fatores a considerar: Belém está a 140 km de Nazaré; Belém está aproximadamente a 250 metros acima de Nazaré; As precárias condições das estradas; Os meios de transporte disponíveis: camelo ou burrico; Como um governador marcaria uma contagem para uma época assim? O que os pastores estariam fazendo com seus rebanhos no campo num tempo de chuvas e frio? No mapa pode-se observar a cidade de Nazaré ao norte na Galileia. Ao sul, na Judeia, próximo de Jerusalém, está Belém, a cidade do nascimento de Jesus. Estas cidades estão distantes 140 km entre si e num desnível de mais de 250 metros. Na manjedoura com Jesus. A tradição diz que na manjedoura estiveram os pastores, os reis magos e os animais. O que mostra a Bíblia? Lucas. 2:6-16 O texto mostra-nos com clareza, que os pastores que estavam no campo, no dia do nascimento do Senhor Jesus, foram visitá-lo na manjedoura, encontrando lá, José e Maria juntamente com seu filho Jesus. Então, onde estavam os magos? Aliás, eles eram reis ou magos? Mt. 2: 1-2 O novo testamento não declara quantos eram, nem que eram reis. Chamaríamos de fábulas, especulação e ainda acréscimo. Sabe-se que eram sábios estudiosos das profecias e de astronomia. Herodes procura matar o menino. A partir do momento em que viram a estrela no oriente, os magos partiram para encontrar o rei Jesus. Em Jerusalém houve grande perturbação. Herodes e as autoridades religiosas juntaram-se para descobrir onde e quando haveria de nascer o Messias. Mt 2: 3-8 Onde os magos encontraram o menino? Mt. 2:9-11 Os magos encontraram o menino em casa. Na manjedoura estiveram somente os pastores e não os magos! A idade de Jesus. Quando os magos encontraram Jesus, seria Ele um recém-nascido? Mt. 2: 16 Baseado na informação dos magos, Herodes agiu. Mandou matar os meninos de dois anos para baixo, procurando neste contingente atingir o menino Jesus. Portanto quando os magos encontraram o menino, em casa, Ele estava perto da idade de dois anos. Como se pode ver não se tratava mais de um recém nascido. E o que comumente se observa hoje? Porque levaram Presentes para Jesus? Era costume ao se visitar um rei levar algum presente. Por ser rei o Senhor foi presenteado, porém a Bíblia não menciona que houve troca de presentes. A bíblia nos confirma que era uma prática presentear os reis no oriente. IRs 10: 10, E sendo rei, o Senhor recebera os presentes destes estudiosos de astronomia. 25 de dezembro? É o nascimento do deus-sol-invicto dos pagãos. Ez. 8: 12 a 16 O nascimento de Jesus em 25 de dezembro, acaba por fazer com que se dê honra ao deus-sol. “A solenidade do natal foi instituída para substituir as festas pagãs do sol invicto, no solstício de inverno. A igreja do oriente sempre celebrou o nascimento de Jesus no dia 6 de janeiro, na festa da Epifania. No Ocidente sempre foi o dia 25 de dezembro.” (Informativo da Diocese de Marília-SP – Ano I – nr 4 – Dezembro/98 Editor: Vanderley Sampaio www.sampaio.jor.br/nomeiodenos/edic04/04forma.htm “Os cristão se deslumbraram diante das festas pagãs do deus-sol, celebrados no solstício de inverno, o dia mais curto do ano (21 ou 22 de dezembro, no hemisfério norte)”. A partir de então, passaram a proclamar, o natal de Jesus no dia 25 de dezembro. Eles se deram conta de que o Sol vem para dissipar as trevas do coração humano, arrebatar dos túmulos os que jazem na morte e inaugurar uma nova criação repleta de vida, alegria, realização e dignidade, é Jesus.” (Pe. Carlos James dos Santos, SJ, membro do CCB. http://www.ccbnet.org.br/companhia/comp003mat001.htm). Em que mês Jesus nasceu? Nascimento de João Batista: Zacarias era sacerdote da ordem de Abias: Lc 1:5 Davi divide o ano sagrado dos hebreus em 24 turnos ou quinzenas, definindo assim a ordem de cada turma para prestar os serviços do santuário. I Cr 24:3, 5, 7,18 Observe que, a oitava quinzena, dentro do ano sagrado, cabia ao turno de Abias. Esta estava dentro do mês de Tamuz. Nesta quinzena, Zacarias, o pai de João Batista, deveria prestar os serviços. Zacarias cumpria os serviços no tempo de acordo com sua ordem e, é avisado pelo anjo, que Isabel, sua esposa, ficaria grávida. Lucas. 1:5, 8,11-13 Zacarias voltou para casa, após o término dos serviços e sua esposa concebeu: Lucas. 1:23 Nascimento de João Batista em fins de Nisã ou Abibe. Nascimento do Senhor Jesus: Maria recebeu o aviso de sua gravidez pelo anjo Gabriel. Nesta ocasião, sua prima, Isabel, estava no sexto mês de gestação: Lc 1:26 e 27,30-34,36. Maria fica com Isabel os últimos três meses de gravidez da sua prima Lc 1:39 a 43, 56-59 Cumprem-se os dias para nascer o Senhor Jesus Seis meses depois do nascimento de João Batista, em Etanim, que é Outubro pelo calendário atual, neste mês nasceu Jesus.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Para quem é a salvação?
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Quem tem o espírito santo?
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Estamos aguardando o reino?
Atualmente no mundo existem mais de dois bilhões de “cristãos”. Todos crendo que estão agradando a Deus. Não podemos dizer com certeza se a maioria deles estão preocupados com a salvação, o fato é que muitos só se darão conta da salvação quando não forem salvos. O que nós entendemos por salvação? Cremos que a nossa salvação foi efetuada por Jesus Cristo ao morrer em nosso lugar como nos diz Ef. 5:2 sendo assim não seria mais fácil crer que todos já estão salvos? Na verdade este é o pensamento dos que acreditam na salvação universal, esta teoria chama-se universalismo e não é bíblica. Alguém dirá então: afinal, Jesus nos salvou ou não? Salvou-nos. Porém não a todos. Outro fato é que a nossa salvação se dá em duas oportunidades, uma foi na morte de Cristo, e a outra será quando ele vier implantar o seu reino milenar. Vale salientar que os que estiverem sido salvos por Cristo, serão salvos na implantação do seu reino, e o oposto se dará da mesma forma. É a mesma salvação, uma foi espiritual que tem por objetivo transformar a nossa natureza e a outra será literal, quando Jesus vier para destruir aqueles que estarão destruindo a terra conforme nos diz Is. 24:6, Jr. 25:32-33, 2ª Pe. 3:10-13, Ap. 11:18. Esta salvação que será efetuada, na verdade será o recolhimento dos salvos nas nuvens conforme 1ª Ts. 4:15-17, como vimos para que esta salvação se materialize terá sido necessário Jesus ter nos salvados de nossas transgressões. Ou seja, a salvação é única. Aí então entra o ponto crucial, que talvez a grande maioria dos cristãos estejam despercebidos, como nós entraremos no reino de Deus e de Cristo? João 3:1-7 começa a nos dizer. Eis aí o porquê que com mais de dois bilhões de “cristãos” e o mundo vai de mal a pior, a grande maioria que se dizem cristãos não nasceram de novo. E isso é terrível do ponto de vista individual. Vivemos em um mundo onde somos doutrinados a fazer as mesmas coisas que todos fazem, e isso não é nascer de novo. Muitas das vezes julgamos a espiritualidade das pessoas por aquilo que ela faz ou mesmo por que ela tem isso é um erro. Ninguém e nada neste mundo é padrão para a minha salvação, o único padrão que viveu entre nós foi Jesus Cristo, o único padrão que temos para a nossa salvação, atualmente é a bíblia. E a bíblia continua nos apresentando o método para entrarmos no reino milenar, Rm. 6:
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Jesus, nosso substituto.
A condição espiritual da humanidade e principalmente dos que se consideram cristãos não é nada invejável, lógico que não poderia me eximir dessa condição que nos encontramos. Qual é o pensamento que está incutido na mentalidade do mundo cristão da atualidade, concernente a sua condição espiritual perante Deus? Penso que para muitos o fato de prosperarem materialmente, os coloca com uma falsa impressão da aprovação de Deus. Quando digo cristãos, me refiro a todos aqueles que professam e dizem conhecer a bíblia, pois cremos ser ela o meio pelo qual Deus se comunica com o homem. Para aqueles que desconsideram os escritos bíblicos não tenho nada a dizer, o futuro que os aguarda é quem dirá. Rm. 3.9 e 23. Ez. 18.4 e 20. Mediante a estas declarações o que fazer? Se todos indistintamente pecam, e se aquele que pecar morrerá, como ficará o nosso caso? A morte a qual a bíblia está dizendo não é a morte natural, mas sim a morte eterna. O outro lado da moeda é: não temos por nós mesmos o poder de deixar de pecar e muito menos de anular o processo da morte espiritual. O pecado entrou na nossa natureza e tornou-se parte de nós, por nenhum momento temos a condição de agradar a Deus. Como sabemos não existe nada nesta vida que não traga a sua conseqüência, o pecado trás consigo as suas conseqüências. Muitas das vezes nesta vida, com dor e sofrimento e a conseqüência maior será a morte eterna. Rm. 6.23 - Como sabemos, o pecado é a transgressão da vontade divina, naturalmente Deus tem um governo e neste governo existem leis que devem ser respeitadas, caso contrário, o transgressor sofrerá as conseqüências. Rm. 7.7. Como Deus trataria a questão do pecado? Penso que existiam três maneiras para Deus pudesse sanar esta questão. (1) ou Ele Deus, abolia a lei, (2) ou exterminava o homem, (3) ou poupava o homem, e de alguma forma satisfaria o que a sua lei exigia. Neste caso, as duas primeiras questões não satisfariam eternamente a Deus. Ou seja, caso Deus houvesse abolido a sua lei, a miséria que o mundo se encontra não teria fim, pois não haveria um juízo para punir tamanha maldade. Caso houvesse Deus exterminado a sua criação naturalmente Deus não seria Deus, Ele teria sido pego de surpresa pelo pecado, algo que não aconteceu. Jó. 41.1-2, Pv. 21.30. Graças a Deus que em seu plano eterno e sem erros, Deus proveu o meio mais eficiente para a salvação. E este meio, foi o nosso Senhor e mestre Jesus Cristo. 1ª Jo. 5.11. Como pode Deus nos salvar por meio de Cristo? O que a bíblia nos mostra é que necessitaria de um homem, semelhante a nós em tudo, que fosse sem pecado, para que pudesse agradar a Deus, e este homem foi Jesus o filho de Deus. E Deus por misericórdia e bondade fez isso, nos deu o seu próprio filho. A maioria da cristandade argumenta que foi necessário o próprio Deus se fazer carne para morrer pelos pecados do homem. Outros que foi o filho de Deus gerado na eternidade que fez isso. Porém, o que a bíblia nos diz? Is 53.3, Jo. 9.11, 19.5, At. 2.22, Rm. 5.15. 1ª Tm. 2.5. A bíblia nos diz que o homem pecou e não Deus ou um semideus, por isso, necessário foi um idêntico a nós em tudo pagar voluntariamente pela transgressão que cometemos. A transgressão da lei requer a morte e se Jesus não fosse completamente humano como poderia ser o sacrifício perfeito? E foi exatamente isso que a bíblia nos diz. Hb. 2.17, 4.15. Que glória haveria, caso fosse o próprio Deus ou um quase Deus ter vivido aqui nesta terra e ter vencido o pecado? Sempre haveria uma indagação a se fazer: foi o homem, ou foi Deus quem venceu? A bíblia nos estimula a sermos perfeitos, em resposta nós poderíamos dizer à perfeição que Deus e Jesus exigem, está alem de minhas possibilidades, não somos sobrenaturais. Por isso a bíblia nos diz que Jesus foi semelhante a nós
domingo, 15 de agosto de 2010
O "título" Deus.
domingo, 1 de agosto de 2010
O Pecado.
Infelizmente, nós seres humanos somos tendentes ao pecado. O ato de pecar é só uma conseqüência do que somos. Até mesmo o casal no éden já tinha pré-disposição para o pecado, Gn. 3.6, Rm. 7.7, percebemos que a cobiça é pecado, como vimos, Eva mesmo antes de externar as suas ações cobiçou o fruto da ciência do bem e do mal. O objetivo não é classificar os pecados bárbaros e premeditados, mais sim aqueles que muitas das vezes achamos que não são pecados. Como classificar o que é pecado? Jo. 8.34, a palavra grega neste verso é hamartia e significa: (errar o alvo, errar, estar errado, errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra. Fazer ou andar no erro, desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, aquilo que é errado, uma ofença, violação da lei divina em pensamento ou em ação, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou por várias). Concordando com isso o apostolo João nos diz o mesmo na sua carta. 1ª Jo. 3.4. Analisando estas palavras percebemos que todos nós sem distinção somos escravos do pecado, pois ele Jesus disse: (todo o que comete pecado é escravo do pecado). Ec. 7.20, muitas das vezes quando fazemos uma auto avaliação sobre nossa condição espiritual e julgamos que não estamos tão mal na nossa caminhada, esquecemos que não é o praticar o mal que é pecado, mais sim ter nascido pecador, o praticar o mal é simplesmente uma extensão daquilo que somos. E muitos que não tem conhecimento da bíblia externam de várias formas as suas mas ações, em muitos casos chegam ao extremo da mesma. Aqueles que “conhecem” a bíblia muitas das vezes não matam, não roubam efim, não vão ao extremo do ato do pecado e com isso seguem uma vida “tranquila” perante os homens; algo que devemos sempre intentar
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Encarnação, um forte apelo espírita.
FONTE: (http://aprendizadoespirita.wordpress.com/2010/03/14/encarnacao-encarnacao/).
Segundo eles, os Espíritos pertencem a diferentes classes e não são iguais em poder, inteligência, saber e nem em moralidade. Os da primeira ordem são os Espíritos superiores, que se distinguem dos outros por sua perfeição, seus conhecimentos, sua proximidade de Deus, pela pureza de seus sentimentos e seu amor ao bem: são os anjos ou Espíritos puros.
Jesus para os espíritas é a manifestação de um Espírito Superior, a mais elevada entidade encarnada, o maior dos “missionários” enviados por Deus ao mundo, para ensinar aos homens que a verdadeira vida não é a transcorrida na terra, mas a que será vivida no além, indicar-lhes o caminho que conduz a ela e os meios para alcançá-la. (Grifos meus).
FONTE: (O Espiritismo no Brasil, pág 384-401).
Jesus foi o Diretor angélico do orbe terreno, acompanhou todo o processo de formação da Terra, o primórdio da vida no planeta, e vem seguindo, com a mais extremada atenção, a todos os espíritos que vinculados a este orbe, desenvolvem valores éticos e culturais. Mostra Emmanuel que Jesus não pode ser compreendido como um simples filósofo, tendo-se em conta os valores divinos de sua hierarquia espiritual, conseguidos à custa de inumeráveis encarnações em mundos, hoje já inexistentes. Esteve encarnado em nosso planeta uma única vez, e tornou-se, na expressão do Codificador, o "modelo e guia para a humanidade", haja vista ter sido Jesus o único Espírito Puro a envolver-se nos fluidos carnais da Terra. (Grifos meus).
Fonte: (http://www.riodeluz.net/index.php?Lugar=Pag_4).
COMENTÁRIO - Segundo o exposto acima, podemos perceber uma certa analogia da doutrina espírita com a doutrina da encarnação, feita pelos defensores de uma preexistência de Jesus antes de nascer nesta terra. Aqui se faz necessária uma aclaração de termos.
Como foi dito no início deste livro, para os trinitarianos, Jesus sempre foi “eterno”, nunca teve uma “origem”, ao passo que para os defensores da preexistência, Jesus teve uma “origem” lá na eternidade, antes da criação de todas as coisas, inclusive foi Ele (Jesus) que foi o criador de tudo.
O forte apelo espírita está baseado na premissa que se Jesus “existia” antes de nascer como homem, necessariamente deve haver “existido” sob alguma forma espiritual, pois ninguém concebe Jesus em sua preexistência, sem ter uma forma pessoal, corpórea, sem ser uma pessoa. Se Ele não possuía a humanidade até nascer, é óbvio que deveria então “existir” sob alguma forma corpórea-espiritual. É aqui que entra o conceito espírita! Ele existia como um Espírito Superior!!
Como ensina a doutrina espírita, Jesus era um SER SUPERIOR, enviado por Deus ao mundo e que acompanhou todo o processo de formação da Terra (Orbe terreno).
Para os defensores da preexistência, Jesus “saiu” de Deus em um tempo desconhecido por nós humanos na eternidade, porém ninguém informa como se deu este processo. Apenas, limitam-se a escolher aleatoriamente textos das escrituras, isolados de seus contextos, para dar apoio à esta teoria. Assim também fazem os trinitarianos para “provar” a trindade com a bíblia. Certamente este Espírito Superior, segundo os defensores da preexistência, foi aquele que abandonou sua antiga forma “corpórea – espiritual” para nascer como um bebê em Belém.
Com todo o respeito àqueles que acreditam na teologia tradicional da encarnação, gostaria apenas de destacar, que esta doutrina comum no universo pagão pré e pós-cristão é estranha ao pensamento bíblico. São invenções da mente humana e descritas nos concílios romanos.
A doutrina basicamente implica que um ser que não é carne, se torne carne. Tornar-se carne, é passar de um estado que NÃO É CARNE a outro QUE É CARNE.
Nas religiões pagãs eram geralmente os próprios deuses os que se encarnavam: deuses que tomavam corpos de carne, ou seja, se convertiam em seres humanos.
Mas existem muitas religiões que afirmam que os próprios seres humanos se encarnam, por exemplo, dentro do budismo e o hinduísmo se crê que ao morrer a alma de uma pessoa volta a encarnar-se em um animal ou pessoa diferente. Este processo se chama RE-ENCARNAÇÃO, ou seja, uma ENCARNAÇÃO REPETIDA.
A igreja dos santos dos últimos dias afirma que todos os seres humanos se encarnam ao nascer, posto que todos éramos anjos antes de vir a terra. Este processo o chamam de “PRÉ-EXISTENCIA CELESTIAL”.
Embora o cristianismo tradicional rejeita a encarnação dos seres humanos em geral, algumas igrejas crêem que Jesus, O Messias foi um ser diferente antes de nascer e que ENCARNOU em um corpo humano de um bebê no ventre de Maria. (EM ESSÊNCIA UM ENSINO ESPÍRITA).
Para alguns grupos, como os TESTEMUNHAS DE JEOVÁ e os Adventistas do 7º Dia, Jesus foi o arcanjo Miguel antes de vir a terra e disfarçou-se de homem quando se encarnou. Não existe na bíblia nenhum texto, passagem ou noção que afirme tal coisa. Jesus nunca é chamado de Miguel, nem Miguel afirma ser o Messias que haveria de encarnar-se. Na verdade, um arcanjo quer dizer ANJO-CHEFE, e não uma espécie separada de anjo. Ser o ARCANJO implica ser o ANJO PRINCIPAL, porém, não com uma natureza diferente da dos anjos. A epístola aos hebreus refuta esta heresia de que o Messias teria sido algum dia um anjo. Jesus é superior aos anjos. (veja Hebreus 1 e 2).
Há um texto que diz que Jesus virá com voz de arcanjo (1 Tess. 4:16) e isso o converte no Arcanjo Miguel? No mesmo verso também diz que Ele virá com a trombeta de Deus, então se aplicarmos o mesmo princípio, deveríamos dizer que isto o converte em DEUS, porque Ele vem com a trombeta de Deus? A bíblia também chama Jesus de LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ, deveríamos então afirmar que Jesus é um leão por natureza?
Voltando à encarnação, desde o princípio a escritura deixa claro qual é a origem e o destino do homem: porquanto és pó e em pó te tornarás (Gen 3:19b).
Nós não encarnamos, pois nunca fomos outra coisa que não CARNE, simplesmente nascemos.
De onde Adão foi tomado? Do pó da terra. Antes de nascer simplesmente não existia, o que é óbvio, pois a palavra NASCER significa EXISTIR, INICIAR SUA VIDA. Não se pode crer na PREEXISTÊNCIA de um ser em outra dimensão ou esfera existencial sem crer na encarnação. É como acreditar no fogo do inferno ou no purgatório: deve-se crer em uma alma imortal. Sem uma alma imortal, não existe NADA que possa ir ao inferno sofrer.
Para que um ser possa haver PREEXISTIDO, tem que haver EXISTIDO EM ALGUM LUGAR ANTES. Tem que haver existido, porém de alguma forma diferente, ou numa existência prévia. Dado que os seres humanos são DE CARNE, se um ser humano (como se crê em relação a Cristo) PRÉ-EXISTIU, então se subentende que se tornou um ser humano através de um PROCESSO – O DA ENCARNAÇÃO, que as escrituras absolutamente não descrevem.
A atração psicológica de um Jesus não-humano
Gostaria de sugerir nesta parte, que cada falsa compreensão da Bíblia, cada doutrina errada, tem algum tipo de base psicológica para ela, e que, muitas vezes, isso envolve uma desculpa para a reprovação do desafio de crer na Palavra de Deus. Crer que Jesus de Nazaré era apenas um ser humano, nunca pecou, morreu e ressuscitou, realmente nos exige muita fé. O simples relato bíblico realmente necessita de mais fé do que possa parecer à primeira vista.
Acreditar que há 2010 anos atrás, um homem perfeito morreu ... e depois de três dias, Deus o ressuscitou e que 40 dias depois, ele subiu em direção ao céu e de alguma forma o céu o tomou, sim, ela exige fé para entender a realidade pessoal, concreta e histórica de tudo isto. Por isso que muitos crêem na trindade e na preexistência literal. Isto não lhe exige fé. Para muitos se torna em mistério e ponto final. Muitos acabam afirmando que não têm como compreender e se fecham em seus argumentos. Soa muito mais “altivo, excelso” crer num salvador assim, do que crer no “homem de dores, experimentado nos trabalhos” descrito na bíblia (Isaías 53:3b).
É muito mais fácil deixar de lado o desafio de crer nas escrituras e dizer: Na verdade, ele era Deus mesmo, ou um Filho Divino preexistente!!
No Século 1, Israel tropeçou na humanidade de Jesus. “Não é este o carpinteiro, filho de Maria, o irmão de Tiago? E escandalizavam-se nele” (Mc. 6:3).
Em essência, a mesma coisa está acontecendo com os defensores da preexistência literal.
Jesus, Filho de Deus, o ser humano perfeito ... era verdadeiramente humano, com irmãos, mãe e parentes humanos. E assim eles tropeçaram em várias teorias e teologias erradas a respeito de Jesus para tentar racionalizar e espiritualmente legitimar a sua falta de fé nEle como uma pessoa humana.
Os primeiros cristãos também devem ter lutado com a questão de como poderia UM HOMEM ter feito tudo isso? Como isso pode ser verdade sobre UM HOMEM? E assim os outros cristãos posteriormente tomaram o caminho mais fácil, foi reprovada a questão, decidindo que Jesus deve ter sido Deus.
Da mesma forma, há o desafio do fato de que Jesus é explicado nas Escrituras como nosso representante, mas que nos requer muita fé, mas o cristianismo em geral que buscou esta demanda substituiu-o por outra figura, UMA FIGURA VINDA DO CÉU, distinta daquela descrita na bíblia, mas o Senhor Jesus definiu um padrão - humilhação e sofrimento, seguido de glorificação.
No entanto, a concepção comum sobre Jesus está errada: o caminho preexistente na glória do céu, seguida por humilhação, em seguida, um retorno à glória. A Bíblia ensina claramente que a glória do Senhor Jesus foi ganha, foi a sua recompensa, e nós com os nossos corações dizemos: “Digno é o Cordeiro que foi morto!" para receber a glória, sabendo que nós também iniciamos uma trajetória semelhante à glória, com todas as experiências de humilhação na vida compreendidas nesse mesmo contexto.
Apesar do fato de que Jesus, evidentemente, preferia falar de si mesmo como “filho do homem”, os discípulos nunca são contabilizados como se referindo a ele dessa maneira. Esse desconforto psicológico com o Jesus humano é refletido pela maneira na qual um cristão do 2º século, o herege Valentino, começou a ensinar que Jesus comeu e bebeu “de uma forma especial, para que nenhum resíduo excretal fosse produzido” (Conforme citado em Larry Hurtado, Senhor Jesus Cristo (Cambridge: Eerdmans, 2003 - p. 528. 528.) O desejo humano de acreditar em um deus (COMO NO TRINITARIANISMO), em vez de um homem é demonstrado na atitude de Israel a Moisés. Eles disseram: “MAS vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, ajuntou-se o povo a Aarão, e disseram-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós: porque enquanto {a} este Moisés, {a} este HOMEM que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu." (Ex. 32:1,4).
Observe na passagem, como eles criaram um bezerro, mas o adoraram como DEUSES (plural). Eles cometeram a falácia da trindade muitos séculos antes. Eles não conseguiam segurar um salvador, que era humano, como eles, e então decidiram que um deus haveria de ser o seu salvador, que existe como uma pluralidade de deuses, dentro de uma unidade, ou seja, o bezerro de ouro. Jesus. A essência do Cristianismo é para ser direcionada à pessoa humana do Senhor Jesus. Observe os paralelos descritos pelo Apóstolo Paulo entre Cristo e Adão (1 Corintios 15:22/Rom.5:12).
Se Jesus não fosse plenamente humano, este paralelo se desintegraria.
Nunca houve uma pessoa que tivesse uma revelação tão clara do verdadeiro cristianismo como o apóstolo Paulo. A base de sua experiência era a sua união com Cristo. Sua vida estava de tal forma identificada com a Pessoa de Cristo, que ele dizia: “Estou crucificado com Cristo, logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”. Gálatas 2.20.
Nas epístolas, o apóstolo faz referência a si mesmo, resumindo a essência da vida cristã na expressão “homem em Cristo” (2 Coríntios 12:2). A vida de Paulo e a sua teologia nos ajudam a compreender o que significa ser um autêntico cristão, ou seja, um homem em Cristo.
Um dos livros mais significativos do Dr. Russel Shedd tem como título “A solidariedade da Raça: O Homem em Adão e em Cristo”. Trata-se da sua tese de doutorado, escrita em 1958. Nesta obra, Russel Shedd demonstra que a chave do entendimento do pensamento de Paulo sobre o homem, a salvação e a igreja está no conceito de “personalidade corporativa” que aparece nas Escrituras do Antigo Testamento e nos escritos rabínicos. O autor diz: “toda a antropologia e a soteriologia de Paulo estão construídas sobre os conceitos hebraicos da solidariedade da raça”. O apóstolo Paulo se apropriou do conceito “personalidade coletiva” do pensamento hebraico (o homem em comunidade) para demonstrar o que significa estar em Cristo e não mais em Adão.
Na época do Velho Testamento o povo judeu se entendia como uma unidade corporativa chamada Israel. Não havia como desvincular o indivíduo do grupo e o grupo do indivíduo. A idéia de uma personalidade coletiva era muito forte. O apóstolo Paulo não tinha dificuldade de pensar em termos de “personalidade corporativa” como nós, porque já estava acostumado a pensar desta forma. A partir deste conceito Paulo demonstrou que Adão e Cristo são as únicas “personalidades coletivas” diante de Deus. A Bíblia deixa bem claro que a humanidade está dividida em duas raças. A raça de Adão e a raça de Cristo. Ambos são cabeças universais da humanidade. Toda a humanidade está incluída nesses dois homens. Os atos destes dois homens tiveram efeitos sobre toda a raça humana.
A tendência é sempre que a nossa mente vagueie até as mais abstratas e menos exigentes coisas pessoais e ao invés de dizer que Jesus foi um homem elevado a Deus, o tornamos um Deus que se fez homem, filho do Pai, porém igual ao Pai (cf. declaração do Concílio de Nicéia, ano 325). Desta forma se observa que a Igreja como um todo se afastou do foco sobre o Jesus humano e real dos Evangelhos, porque eles se tornaram cada vez mais absorvidos em especulações sobre sua suposta vida anterior no céu (PREEXISTÊNCIA).
Para acreditar no verdadeiro Jesus, nos milagres de Deus em vidas humanas ao longo da história, era muito grande o desafio à fé e assim tudo foi tornado confortavelmente abstrato. Os escritores do Novo Testamento mostraram as coisas passadas, como a travessia do Mar Vermelho e os eventos no deserto como acontecimentos históricos reais, que foram tipos da obra de Cristo (1 Coríntios 10:1-4.; Hebreus 3, etc.).
Mas por volta do 2º Século, houve um afastamento da leitura desses eventos como tipos, e passaram a serem vistos como alegorias que já não eram os eventos de suma importância real e os personagens e acontecimentos foram considerados como alegóricos. Foi neste contexto de crescente abstração que os cristãos começaram a afastar-se do verdadeiro Cristo. Orígenes no terceiro século argumentou fortemente que as seções históricas da Bíblia deviam ser tomadas como alegoria e não como história literalmente precisa. Ele falou de estar na Bíblia “a verdade espiritual em mentiras históricas”, e passou a usar isso como uma desculpa para explicar por que o Senhor Jesus é apresentado como o ser humano e não divino dos Evangelhos.
Colaboração de:
MARCELO ALEXANDRE DO VALLE
[E-MAIL – marceloalexandrevalle@yahoo.com.br].
segunda-feira, 19 de julho de 2010
O TESTE TEOLÓGICO
João, o Apóstolo, nos ensina a aplicar o teste teológico. Este teste é a medida de nossa própria compreensão da pessoa de Jesus. Quem é o verdadeiro Jesus? O teste é o seguinte:
1 João 4:2 - Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus.
2 João 7 - Porque {já} muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este {tal} é o enganador e o anticristo.
O que significa confessar que Jesus “veio em carne”? A expressão “veio em carne” não é uma expressão corrente em nossa língua. É uma expressão que indica SIMPLESMENTE que Jesus era um ser humano (de carne e ossos). Então este teste é vital para a nossa compreensão. Existem sistemas de teologia existentes em nosso tempo, que negam que Jesus veio como um ser humano, PLENAMENTE?
O leitor deve entender que não se trata apenas de uma “CONFISSÃO TEÓRICA” que Jesus é um ser humano, pois até mesmo os trinitarianos dizem que Jesus é UM SER HUMANO. Eles apenas complementam que além de ser homem Ele era Deus também. Definir corretamente a natureza de Cristo é essencial para nossa salvação. Se dissermos que Jesus é O Filho preexistente ou um anjo, ou qualquer outra coisa que não homem no sentido pleno da palavra, seremos anticristos, e destinados à destruição pela ira de Deus que será revelada. Este teste também mostra um reconhecimento de que Deus e Jesus são pessoas diferentes. As diferenças entre Jesus e Deus são os aspectos mais básicos de suas naturezas.
Os defensores da preexistência, por sua vez, aplicam esta mesma interpretação para dizer que Jesus “VEIO” em carne, o que na concepção deles significa que O Jesus preexistente (FILHO DE DEUS) quando chegou o tempo, tomou a forma humana, SE TORNOU EM CARNE, VINDO DO CÉU À TERRA. Desta forma esta confissão teórica sobre Jesus está também deturpada de seu sentido, pois ela está apoiada exclusivamente nas decisões “oficiais” do credo de calcedônia e não na BÍBLIA.
Jesus na definição dos credos é chamado de homem “no sentido genérico, mas não é um homem realmente”. Ele tem a natureza humana, mas não é uma pessoa humana. A pessoa em si é a segunda pessoa da Santíssima Trindade, uma pessoa PREEXISTENTE. Jesus não tem um centro humano pessoal. Esta é a forma como o Concílio contorna o possível problema de dupla personalidade.
A definição dos concílios diz que o homem Jesus é verdadeiro. Mas se há duas naturezas nele [divina e humana, FUNDIDAS OU SEPARADAS PELO TEMPO], é evidente que uma vai dominar. E Jesus torna-se imediatamente muito diferente de nós e está longe da experiência humana comum. Jesus é tentado, mas não pode pecar, porque ele é Deus. Que tipo de tentação é essa? Ele tem pouco em comum com o tipo de lutas que estamos familiarizados.
Quando João nos mostra como aplicar o teste teológico, Ele o faz baseado na crença comum judaica e bíblica de quem seria o UNGIDO DE DEUS (UM SER HUMANO, NÃO UM SER PREEXISTENTE). Ele próprio em seu evangelho nos diz que o escreveu para que “creiamos que JESUS É O CRISTO (UNGIDO), O FILHO DE DEUS, e para que crendo tenhamos vida em seu nome. (João 20:31)”. Não confessar que Jesus veio em carne, significa NÃO CONFESSAR QUE JESUS, FILHO DE DEUS POSSUÍA UMA NATUREZA HUMANA COMPLETA.
Esta carta foi escrita por João contra os gnósticos que afirmavam que o nascimento de Jesus foi ilusório e que em realidade Jesus não era um ser humano senão apenas em aparência, disfarçado de ser humano.
Veja este importante paralelo descrito na própria epístola de João:
1 João 2:22 – Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que “JESUS é O CRISTO? É O anticristo esse mesmo que nega O PAI e O FILHO”. (Duas pessoas diferentes).
1 João 4:15 – Qualquer que confessar que “JESUS é O FILHO DE DEUS”, Deus está nele e Ele em Deus.
Em Mateus 16:16 vemos que Pedro afirma por revelação de Deus que Jesus é O Ungido, O Filho do Deus Vivo: E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo
Essa relação fica clara nas palavras de Natanael a Jesus: Rabi, tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de Israel. (João 1:49). Crer, portanto no Filho de Deus é crer que Ele é o futuro Rei de Israel.
Em Marcos 15:32 encontramos novamente esta mesma relação nas palavras dos escribas e sacerdotes: O Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para que o vejamos e acreditemos. Também os que com ele foram crucificados o injuriavam.
O título FILHO DE DEUS equivale a Messias (Ou Ungido) e isto quer dizer também que corresponde ao título de “Rei de Israel”.
As igrejas são forçadas a esta posição por causa da sua convicção de que a pessoa de Jesus é o eterno segundo membro da Trindade. Jesus para as igrejas é essencialmente o próprio Deus que mais tarde se coloca sobre a natureza humana.
Cristo para os defensores da preexistência possui uma natureza humana completa sem uma personalidade humana completa, porque esta personalidade anteriormente DIVINA foi substituída por uma personalidade humana criada em Cristo.
Devemos lembrar que O TESTE VITAL DA VERDADE que se aplica a qualquer sistema de ensino tem a ver com a crença de que o verdadeiro Jesus é um verdadeiro ser humano (I João 4:2, II João 7).
Surpreendentemente, o FILHO DE DEUS PREEXISTENTE/ SEGUNDA PESSOA DA TRINDADE da crença tradicional não é uma pessoa humana genuína. Poderia o descendente prometido de Davi viver antes de Davi e ainda ser considerado seu descendente ? Uma única pessoa pode ser 100% Deus e 100% homem? Deus pode morrer? Se Jesus é Deus, e Deus não pode morrer (I Timóteo 6:16), Jesus não poderia ter morrido!
E se Jesus é Deus, ele deve ser onisciente. No entanto, o Jesus da Bíblia disse que ele não era onisciente. Ele não sabia o dia da sua vinda futura (Marcos 13:32).
Confessar que Jesus veio na carne implica também em aceitar que como ser humano Ele teve que ser ressuscitado por Deus, que era maior do que Ele. Saber que nosso irmão Jesus Cristo é um ser humano e que toda a sua grandeza foi premiada por suas realizações em sua vida, sua dedicação, sua humildade, seu sofrimento, seu amor e dedicação, quando era apenas carne e que Jesus é o homem que todos devemos imitar, deve encher nossos corações de alegria. Isto sim, em minha opinião é a essência do cristianismo primitivo.
Estou convencido de que uma cristologia bíblica deve ser enraizada na história. Para apoiar uma forte fé, a confissão deve ser submetida a uma análise rigorosa, histórica, teológica e exegética. O que seguimos não é apenas um exercício de frio intelectualismo. É uma luta de coração e mente em busca de uma confissão, que corresponde ao modelo apostólico na cristologia: a fé e compromisso com o Jesus histórico e ressuscitado, como o Messias.
MARCELO ALEXANDRE DO VALLE
[e-mail – marceloalexandrevalle@yahoo.com.br]