A bíblia
menciona os sinais, sempre que existe uma permuta entre os homens, Js. 2.12 ou quando Deus exigia, ou
mesmo atribuía algo aos homens. Na maioria das vezes ela descreve que Deus a
fim de demonstrar a sua autoridade utilizou dos sinais para estabelecer ou
comprovar um concerto, pacto, sinal, com o homem.
Deus fez uma aliança com Noé. Gn
9. 8-13. Para demonstrar e dar certeza a sua promessa de que não mais
existiria o dilúvio, Deus tornou manifesto a sua aliança com Noé, através do
arco. Uma aliança com Abraão. Gn.
17. 9-11. O Sinal da aliança foi a exigência da prática da circuncisão. Duas
questões que encontramos nesta aliança que são importantes. (1) No verso sete é
nos dito que tal aliança entre Deus, Abraão e a sua descendência era perpétua.
Porém não para os cristãos ou mesmo para os judeus cristãos. Paulo esclarece
essa questão em Gl. 5.2-3; (2) Ela foi estabelecida
primeira do que a aliança mosaica, e nem por isso é exigida para os nossos dias,
portanto, nem tudo que é dito como sendo perpétuo na bíblia, deve ser entendido
como eterno.
O Sinal de sangue nos umbrais
e verga das portas. Ex. 11. 4 – 7. Ex. 12. 3-9, 12-14. O sangue nas vergas era um sinal visível
de que Israel havia aceitado e estava obedecendo a Deus, além disso, foi dito
que tais festas seriam por estatuto perpetuo, mas nem por isso as praticamos
atualmente. Sinais nos dias de Ezequiel.
Ez. 8.9-18. Por causa das
transgressões e rebeldia do povo, haveria um extermínio dos moradores e somente os que
estivessem marcados não seriam exterminados, tudo indica que tal marca foi
espiritual.
O sinal na testa, para livrar da espada. Ez. 9. 1 – 6. Israel ficou no Egito por 430 anos, Ex. 12.40. E por muitos destes anos
eles foram escravizados, naturalmente que após a libertação caso Deus não
houvesse estipulado uma lei de descanso igual para todos os israelitas a
opressão haveria de existir entre o povo, possivelmente os senhores de terra
iriam sobrecarregar os seus escravos. Por isso o sábado foi uma necessidade
para os judeus. Dt. 5.12-15.
O que
mais o sábado seria? Um sinal entre Deus e os Israelitas. Deus retirou Israel
do Egito, e por causa desse feito deu o sábado como sinal entre Deus e o povo. Ex. 34.27-28. O verso 28 nos diz que as
dez palavras ou os dez mandamentos faziam parte da aliança. Nesta aliança o
sábado estava inserido, Ex. 34.21; Dt. 29.1; Dt. 5.1-3; Ex. 31.12-17. Percebemos
claramente nestes versos que o sábado era entre Deus e Israel.
O sábado para
Israel era para que Eles se lembrassem de Deus e assim evitassem a idolatria. Ez. 20.1-20. Naturalmente o sábado
seria um selo físico e visível apenas, e não os transformaria de suas obras
más. O Selo de Deus no Novo Testamento.
Selo na Fronte. O selo dos
144.000 (Israelitas de linhagem) Ap.
7.1 – 4. E Ap. 14.1-3. Na
realidade estes versos aludem aos judeus que aceitaram a Cristo nos dias
apostólicos, e também os gentios foram selados. At. 10.45. Se observarmos atentamente percebemos ao menos duas
coisas, (1) os gentios que receberam o espírito santo naturalmente não eram
pessoas incrédulas, pois ouviam a palavra. (2) apesar disso não nos é dito que
tais pessoas “guardavam” como os judeus os mandamentos de Deus, alias vemos nos
capítulos posteriores do livro de Atos que até aquele momento não havia sido
estipulado nenhuma norma de conduta para os gentios.
At. 15.1-5 A lei de Moisés que
o verso se refere representa toda a lei. At.
15.6-11. At. 15.13-14 e 19-21. A
bíblia nos mostra que foi nesta ocasião que os gentios receberam pela primeira
vez instruções acerca dos seus procedimentos. Reparem também que o verso 21
confirma tal compreensão, pois para os judeus não haveria necessidade de tal
norma de conduta visto que eles já liam a lei por muito tempo. Sendo assim os
apóstolos logo enviaram a Judas e Silas os quais relataram a igreja o que foi
discutido e definido no concílio.
At.
15.27.29. O verso 29 claramente nos prova que os gentios não praticavam
nenhum ensinamento dos quais foi dado aos judeus. “... Não vos impor maior encargo além dessas coisas essenciais...” A palavra encargo deste verso é baros é significa: “opressão, peso, carga, preocupação”. Ao chegar a Jerusalém Paulo
se encontrou com os irmãos e a conversa tomou o seguinte rumo: At. 21.17-25. (ARC) Para os judeus
convertidos Paulo deveria guardar a lei e todos os cristão se circuncidar isso
pelo fato de não terem entendido na totalidade aquilo que Paulo entendeu.
Percebemos então que o sábado não foi um sinal entre Deus e os gentios.
Mas
Deus não tomou os gentios para fazer deles um povo? At. 15.14. Não seria o caso de terem os gentios o mesmo sinal de
distinção entre eles e Deus? Rm. 4.7-11.
Realmente, assim como em toda a bíblia existe um sinal entre Deus e os que o
aceitam, no novo testamento tal sinal deve ter as mesmas características da
aceitação, que é algo espiritual. Segundo Paulo, o que temos que fazer para tal
aceitação? Rm. 4.1-6. Percebemos
aqui que ao contrário da antiga aliança não é preciso fazer obras para ser
aceito por Deus é algo espiritual é crer, é ser transformado não viver tentando
operar a salvação. Assim sendo o sinal entre Deus e os gentios convertidos
também deve ser espiritual.
Rm 15.8-9.
Fl. 3.3; Cl. 2.11. Qual foi o selo
que esteve sobre os cristãos, tanto judeus como gentios do 1º século? A circuncisão do coração. Não houve um sinal visível. Veja o que Paulo diz do selo no período da nova
aliança e como eles foram e nós somos selados. 2ª Co. 1.21-22; Ef. 1.12-14;
Ef. 4.30;
Para que Deus tivesse exigido a guarda do sábado para os gentios
seria necessário ao menos duas coisas: (1) que o novo testamento trouxesse tal
informação, algo que não é encontrado. (2) o governo das nações deveria ser
teocrático. Ne. 13.19. Jr. 17.21. Percebe-se
claramente que o sábado foi instituído para o povo de Israel, visto que tal
ordenança deveria ser praticada dentro das portas da cidade de Jerusalém,
naturalmente todo povo deveria obedecer tal ordenança, tanto o rico quanto o
pobre, o rei e súditos, até mesmo os animais.
Deste modo ninguém ficaria em
prejuízo e ou com medo de perder o seu trabalho. Israel passou a cumprir as
ordenanças quando passaram a possuir a terra. Dt. 4.14; Dt. 5.14. Mesmo o estrangeiro que estivesse dentro de
Jerusalém deveria guardar o sábado. Quanto aos gentios, não possuímos ainda a terra, portanto, Deus foi coerente em não exigir tal ordenança.