A mentalidade dos sabatistas é a mesma dos judeus que se
converteram a Cristo nos dias dos apóstolos insistiam eles que os cristãos
deveriam se circuncidar conforme registrado em Atos 15. 1 - Alguns indivíduos que desceram da Judeia ensinavam aos irmãos Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não
podeis ser salvos. Caso eles viessem a se circuncidar o que mais deveriam
fazer? At. 15.6 - Insurgiram-se, entretanto, alguns da seita
dos fariseus que haviam crido, dizendo: É necessário circuncidá-los e
determinar-lhes que observem a lei de Moisés. Como
sabemos a lei de Moisés são todas as leis contidas na bíblia, não se restringe
as ditas leis cerimoniais como ensinam os modernos sabatistas.
Repare
que o problema em si não era só fazer a circuncisão, o fato de fazer um corte
no órgão sexual masculino provavelmente era doloroso, mas as exigências que
advinham de tal prática eram insuportáveis. Tanto é assim que os próprios
apóstolos disseram ser um jugo. Gl. 5.1
- Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei,
pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão. Que servidão
seria essa, a prática da circuncisão? Não! A circuncisão era só a chave que
ligava o jugo. Gl. 5.2-3 - Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos
aproveitará. De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está
obrigado a guardar toda a lei.
Muitos sabatistas argumentam que determinados grupos de
pessoas ao longo das épocas guardaram o sábado, para eles isso significa que a
verdade bíblica está com os seus seguidores. Não se exclui de nenhuma forma o
fato de que ao longo da história houvesse realmente determinados grupos que
mantiveram o sábado como sendo obrigatório para os cristãos, porém isso não
significa que estão com a verdade. Em um concílio conhecido como o concílio de
Jamnia realizado
no final do século I d.C um dos objetivos para a realização desse concílio foi
combater a Cristandade e de uma vez por todas se apartarem-se dos cristãos. Por
que isso? Pelo fato dos cristãos não estarem em conformidade com os ensinos da
liderança dos fariseus convertidos.
Vimos na
carta aos gálatas que os cristãos não estavam por lei obrigada a práticas
judaizantes e se não estavam não seguiram tal ensinamento e isso naturalmente
contribuiu para que houvesse não só uma cisão como uma repudia por parte dos
judeus aos cristãos e vive versa. E isso atualmente é confirmado pela repulsa a
qual os judeus têm por ao menos dois destacados membros do cristianismo, o
apostolo Paulo e o Próprio Jesus.
Mesmo
assim, deve ficar claro que o fato de Paulo ter orientado aos cristãos que eles
não estavam obrigados a observar as leis de Moisés, isso não coibiu as pessoas
de seguirem o pensamento farisaico Gl.
5.3 - De novo, testifico
a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei. Se Paulo estava preocupado com isso,
naturalmente deveria ser por motivos aparentes, ou seja, os crentes estavam
seguindo os conselhos dos líderes judaicos “convertidos” ao cristianismo
conforme lemos em atos 15.6.
Naturalmente
Paulo aconselhou aos cristãos a não se meterem debaixo de jugo, mas não obrigou
os mesmos a repudiarem tal ensinamento. Porém, isso não quer dizer que os
cristãos fariseus estavam com a razão, simplesmente os seus discípulos
conseguiram manter vivo o ensinamento de que não era somente crer em Jesus para
serem salvos, deveriam cooperar com a salvação guardando a lei de Moisés. Em
outras palavras não é a época longínqua de um ensinamento que o torna
verdadeiro, se fosse assim deveríamos ter o dia de domingo como sendo o dia do
Senhor, como é ensinado pela maioria da cristandade. Por que não estamos
sujeitos ao sábado? (1) a aliança do Sinai não foi feita com cristão. (2) Deus
ao fazer a aliança com os Judeus criou meios para que eles pudessem observá-los
(a) um povo e uma teocracia (b) uma terra e uma cidade comum ao povo (c) uma
mesma lei para os governantes e para o povo. (3) E também pelo fato de que
ninguém sem hipocrisia observa o sábado segundo a prescrição da lei. (4) A lei
não se resume nos dez mandamentos, se os cristãos do primeiro século deveriam
se circuncidar para guardar a lei por que os cristãos da atualidade não têm que
se circuncidar? Vejam Atos 15.6 - Insurgiram-se, entretanto,
alguns da seita dos fariseus que haviam crido, dizendo: É necessário
circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moisés.
Surge então a pergunta: se não se circuncidassem, estavam
desobrigados de observar a lei? Se não, porque era necessário circuncidá-los
antes de determinar a observância da lei? Se sim, por que os cristãos
sabatistas não se circuncidam atualmente? Surge então um texto do apostolo
Paulo que nos obriga a fazer mais uma pergunta: Gl. 5.4 - De novo, testifico
a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei.
Continuo perguntando E os que não se deixaram
circuncidar, estão obrigados a guardar a lei? Se a questão do sábado envolve
salvação porque os apóstolos de Jesus Cristo não delineou bem essa questão? A
resposta costumeira para esta pergunta é que não precisamos ouvir dos apóstolos algo que está escrito no antigo testamento, mas uma resposta invalida pois,
outros mandamentos que haviam sido ordenados em Israel foi repetido no novo
testamento, Rm. 13.9 - Não adulterarás, não matarás, não furtarás,
não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se
resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Os
crentes da nova aliança conheciam esses mandamentos? Não roubar, não matar, não
cobiçar e etc. Se sim por que foi repetido? Realmente sempre existiram grupos
de sabatistas, assim como sempre existiu outros grupos que defendiam outras
doutrinas que lhes foram peculiares. Mas, nem por isso significa que tais
grupos detiveram a verdade única. Em particular a guarda do sábado só passou a
ser ponto doutrinário em meados do século 16. (Francis David (1510 – 1579) Viu
no unitarismo a forma ideal de se conceber a Deus, com isso desenvolveu um
monoteísmo semelhante a dos judeus e muçulmanos, foi condenado por heresia, morreu
em virtude de uma doença enquanto era julgado.
Depois
da morte de Davis os unitarianos se dividiram em dois grupos, os guardadores do
domingo e os observadores do sábado. Na sua primeira geração, os observadores
do sábado viam-se a si mesmos como cristãos com significativos pontos em comum
com os judeus. (1) Criam no mesmo Deus dos judeus; (2) que a salvação viera dos
judeus; (3) que os cristãos deveriam observar o sábado, como os judeus. Liechty. Pág. 55)