quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A besta e a sua marca. Parte 2.


Um equivoco que cometem é ensinar que a besta que o apocalipse descreve é somente um sistema religioso, na verdade a besta, “animal” não é somente o corpo mas o corpo com a cabeça, o corpo representa o sistema e a cabeça a regência do sistema, naturalmente a besta ou o sistema mundano é mesclado, entre política, ciência, religião entre as quais está o espiritualismo, o militarismo e a economia. Podemos dizer que estes  cinco poderios unidos a tecnologia representam a elite, em outras palavras o cérebro da besta.

E como somos sabedores o sistema religioso já predominou em uma época da história, isso não significa que não mais predominará na história. Ap. 13. 3 - Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta. O contexto do capítulo nos mostra que esse período a regência do mundo era religiosa. E outro dado importante é que o que foi ferido de morte não foi a besta em si, mas aquele que regia o sistema, ou sua cabeça.

O que interessa mais neste assunto é sobre o número da besta, em outras palavras um número que representa algo muito importante nesse sistema mundano. Por que isso? Pelo fato deste acontecimento está vinculado a todas as pessoas que vivem sobre a terra. Ap. 13.16-17 - A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome.

O que seria mais importante para o homem moderno secularizado do que comprar e vender? Mesmo para os fiéis a sobrevivência depende deste ato. Somando a necessidade humana em consumir com a super lotação do planeta mais a escassez de recursos causada pelo consumismo predatório, intensificado pela oscilação do clima quer seja causado ou não, tudo isso contribuirá para que os governantes imponham meios e “recursos sofisticados” para regularizar um planeta que estará à beira da falência e do caos. A pergunta a se fazer é a seguinte: o que é a marca ou o número da besta? Lógico que não podemos dizer o que seja a menos que usemos de especulação. Mas que o mundo tecnológico está trabalhando para isso, não existe dúvidas, quer seja consciente ou inconscientemente. 

O mundo religioso mantém uma opinião distinta a respeito do que seja o número da besta, admitem que possa ser um microchip implantado sobre a pele, e até mesmo algumas denominações argumentam que são doutrinas consideradas espúrias, que foram adicionadas no decorrer da era cristã. Os adventistas do 7º dia por exemplo ensinam que a marca da besta é o domingo, já outras denominações sabatistas garantem que a marca da besta foram todas as doutrinas inseridas pela igreja a partir do 4º século.

Deve ficar claro que tais ensinamentos deixam muitas lacunas que não podem ser preenchidos, entre eles estão: (1) A bíblia diz que todos os moradores da terra indistintamente de sua nacionalidade ou posição social, ou religiosa deverão ter a marca da besta. Nos primeiros séculos da era cristã como é até os dias de hoje o cristianismo não predomina no mundo, em outras palavras como pode a marca da besta ser algo que venha do cristianismo? (2) o que um dia de guarda ou uma doutrina que não seja bíblica irá impedir de alguém comprar e vender? Naturalmente se requer que os espirituais entendam as coisas espirituais, não que o homem natural entenda algo espiritual.


O que estou dizendo é que para atingir toda a humanidade de maneira nenhuma o número da besta poderá ser algo apenas espiritual. (Algo como doutrinas bíblicas.) 1ª Co. 2.14 - Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Vamos ler apocalipse 13.16-17 novamente: A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Três questões que não podem ser passadas despercebidas.

(1) A marca será inserida em todas as pessoas, que sejam ou não religiosas, Isso denota que não é uma marca apenas religiosa. (2) Reparem que o ponto principal será utilizar um mecanismo para que se possa comprar e vender, ponto em relevo a questão do comercio e não a questão religiosa. (3) A palavra marca neste verso é charagma que significa  selo, marca impressa, marca estampada, marca imprimida, ou algo esculpido.

Em outras palavras o verso está nos dizendo que a marca será algo literal e não simbólico. Muitos dirão: - o apocalipse é simbólico e não podemos tirar dele algo literal. Sabemos contudo que mesmo o simbólico quer nos dizer algo literal, caso contrário não estaria escrito, ademais a representação apocalíptica do sistema que rege o mundo é simbólica, não o sistema em si.  

Acredito piamente que a besta tentará dominar o mundo começando primeiramente na questão monetária, não acredito que os cartões com chips, o tal micro chip seja a marca da besta, acredito porém que seja uma forma embrionária daquilo que será utilizado no futuro, em outras palavras são protótipos de inventos que resultará em uma tecnologia que será distribuída e consequentemente implantada em cada ser humano que habita sobre a terra.

Nós seres humanos somos condicionados pelo contexto e época que vivemos, aqui no Brasil na década de 80 falar de telefone celular era algo de ficção cientifica, porém o Brasil fechou o ano de 2012 com 261,8 milhões de telefones celulares, costumamos dizer que a tecnologia faz parte não só da  sociedade, mas da nossa vida. O mesmo podemos dizer do sistema bancário, com suas “ofertas” de cartões de crédito, isso é a marca da besta?  de maneira nenhuma, mas não podemos subestimar a intenção, quer seja voluntária ou não daqueles que promovem a tecnologia com o intuito de dominar sobre as massas.

O que dizer do código de barras? Naturalmente não é a marca da besta, porém em minha opinião é uma representação primitiva daquilo que será implantado nas pessoas, qualquer pessoa bem atenta pode fazer uma leitura daquilo que o código de barras trás consigo, reparem na figura abaixo as três barras que não trazem o número tem a mesma característica da barra que representa o número 6, será apenas coincidência? Outro fato interessante é que o próprio código de barras segundo alguns especialistas já está com os dias contados. O próximo passo será a RFID ou Radio Frequency Identification o artigo encontra-se no Site abaixo.




Somente o futuro irá nos dizer como se dará este acontecimento, mas reparem que o mundo atual, ou as pessoas da atualidade, naturalmente estão tendo repudio pela palavra de Deus. Acredito que a besta ou o sistema que irá tentar dominar o mundo será regido (cabeça) por pessoas que tentarão impor as suas ideias evolucionistas, embasadas no conhecimento tecnológico que estará em vigor na época, e com o objetivo de “abolir” Deus da vida das pessoas. Bem, o futuro nos revelará com clareza o que nos aguarda. Uma coisa não podemos olvidar, quer queiramos ou não essas coisas irão acontecer, Ap. 17.17 - Porque em seu coração incutiu Deus que realizem o seu pensamento, o executem à uma e dêem à besta o reino que possuem, até que se cumpram as palavras de Deus.