segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Evidencias a favor da ressurreição de Jesus.

(1ª Pe. 3.15) Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós.” Atualmente vivemos em uma sociedade completamente descrente, onde o espiritual é tido como crença de gente ignorante, no entanto em uma sociedade materialista a realidade só pode ser mostrada através daquilo que é visível. O que as pessoas acham da ressurreição de Jesus? Como nós podemos responder com argumentos fortes a favor da ressurreição? Temos certeza em nós mesmos de que Jesus realmente ressuscitou? Como podemos evidenciar esses fatos?

Vários fatores evidenciam a verdade da ressurreição de Jesus, uma das maneiras por meio das quais podemos dizer se um autor está dizendo a verdade é testar o que diz pelo "princípio do embaraço" Esse princípio parte da premissa de que qualquer detalhe embaraçoso do autor é provavelmente verdadeiro. Por quê? Porque a tendência da maioria dos autores é deixar de fora qualquer coisa que prejudique sua aparência.

De que maneira o NT comporta-se diante do princípio do embaraço? Vamos pensar nisso da seguinte maneira: se você e seus amigos estivessem forjando uma história que você quisesse que fosse vista como verdadeira, vocês se mostrariam como covardes tolos e apáticos, pessoas que foram advertidas e que duvidaram? É claro que não. Mas é exatamente isso o que encontramos no NT. As pessoas que escreveram a maior parte do NT são personagens (ou amigo de personagens) na história e freqüentemente se mostram como “perdidos no acontecimento”.

Eles são néscios — por diversas vezes, não entenderam o que Jesus estava dizendo (Mc. 9.32) Eles, contudo, não compreendiam isto e temiam interrogá-lo”. (Lc. 18.34); “Eles, porém, nada compreenderam acerca destas coisas; e o sentido destas palavras era-lhes encoberto, de sorte que não percebiam o que ele dizia.” Eles são apáticos — caíram no sono duas vezes quando Jesus lhes pediu que orassem (Mc. 14.32 e 37).    “Então, foram a um lugar chamado Getsêmani; ali chegados, disse Jesus a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou orar.” Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, tu dormes? Não pudeste vigiar nem uma hora?

Quando queremos comprovar algo para alguém tomamos o máximo cuidado para não criarmos deslizes e assim sofrermos resistência, a história da ressurreição não é assim, veja que o próprio Jesus chamou Pedro de "Satanás" (Mc. 8.33), Jesus, porém, voltou-se e, fitando os seus discípulos, repreendeu a Pedro e disse: Arreda, Satanás! Porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens.” Não que Jesus estivesse dizendo que Pedro estava sendo possuído, mas sim que naquele momento ele estava se tornando um adversário.
           
Se quisermos divulgar uma estória para que ela seja bem aceita, esta deve ser sem atritos, mas repare que Paulo repreendeu Pedro por estar errado numa questão teológica. (GI. 2.11)Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe face a face, porque se tornara repreensível.” tenha em mente que Pedro é um dos pilares da igreja primitiva, e, aqui, Paulo está incluindo nas Escrituras que ele estava errado!

Eles são covardes — todos os discípulos, com exceção de um, esconderam-se quando Jesus vai para a cruz. Pedro até mesmo o nega três vezes depois de prometer explicitamente “que nunca o abandonaria" (Mt 26.35)  Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo.” 

Eles também duvidaram.— apesar de terem sidos informados diversas vezes de que Jesus ressuscitaria dos mortos ao terceiro dia (Mc. 9.9) “Ao descerem do monte, ordenou-lhes Jesus que não divulgassem as coisas que tinham visto, até o dia em que o Filho do Homem ressuscitasse dentre os mortos.” os discípulos têm dúvidas quando ouvem sobre sua ressurreição. Alguns duvidam até mesmo depois de tê-lo visto já ressuscitado (Mt 28.17) E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram.”  (adoraram) no original é proskuneo e significa prostrar-se em reverencia.

Na verdade eles ficaram confusos e com medo das autoridades locais (Mt. 28.1) No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.” Tanto foi assim que os discípulos fugiram e se esconderam e as mulheres foram as primeiras a irem ao sepulcro.

Agora, pensemos um pouco: se fossemos qualquer um de nós os autores do NT, incluiríamos esses detalhes embaraçosos se estivéssemos inventando uma história? Escreveríamos que um dos seus principais líderes foi chamado de "Satanás ou adversário" por Jesus, e este mesmo homem negou o Senhor três vezes, escondeu-se durante a crucificação e, mais tarde, foi repreendido numa questão teológica?

Mostraríamos seus companheiros, incluindo você, como pessoas sem sentimentos, covardes estabanados e, ao mesmo tempo, mostraríamos mulheres — cujo testemunho não era nem sequer admitido numa corte — como corajosas que se levantaram a favor de Jesus e que, mais tarde, descobriram o túmulo vazio? Você admitiria que alguns de vocês (os 11 discípulos restantes) duvidaram do próprio Filho de Deus depois de ele ter provado a todos que ressuscitara dos mortos? É claro que não.

O que você acha que os autores do NT teriam feito se estivessem inventando uma história? Você sabe muito bem: teriam deixado de lado a sua inaptidão, sua covardia, a repreensão que receberam, as três negações e seus problemas teológicos, mostrando-se como cristãos ousados que se colocaram a favor de Jesus diante de tudo e que, de maneira confiante, marcharam até a tumba na manhã de domingo, bem diante dos guardas romanos, para encontrarem o Jesus ressurreto que os esperava para salvá-los por sua grande fé!

Os homens que escreveram o NT também diriam que foram eles que contaram às mulheres sobre o Jesus ressuscitando, que eram as únicas que estavam escondendo-se por medo dos judeus. E, naturalmente, se a história fosse uma invenção, nenhum discípulo, em momento algum, teria sido retratado como alguém que duvida (especialmente depois de Jesus ter ressuscitado.

Evandro.