domingo, 2 de setembro de 2018

Apocalipse 13. O que podemos esperar do futuro?


Com relação as profecias apocalípticas as quais ainda não tiveram o seu cumprimento, nós não podemos ser dogmáticos, em outras palavras, não podemos sustentar que uma opinião emitida possa ser unicamente a opinião verdadeira, por exemplo: não podemos afirmar categoricamente que fulano A ou a instituição B possa ser a besta do apocalipse, ou mesmo que a marca da besta seja o domingo como sustentam os adventistas, ou ainda que seja o código de barras ou o micro chip.

Ser dogmático ou sustentar radicalmente tais opiniões pode gerar descrédito a medida que tais acontecimentos não cumprem o que sustentamos ser o cumpridor das profecias; assim sendo, acredito que o mais sábio a se fazer é deixar a bíblia falar e seguir as lógicas dos fatos que se desenrolam ao nosso redor. Acredito particularmente que a tecnologia que ora presenciamos faz parte do embrião ou da teia que está sendo construída, com o intuito de formar o que chamamos ser o período da besta.

Ap. 13. 12 "E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada". Neste assunto não irei abordar quem ou o que possa ser, ou mesmo o que foi a primeira besta, pois segundo a bíblia a besta é apenas um corpo utilizado para impor as nações aquilo que a cabeça ou aquele que rege o corpo quer, como é relatado em Ap. 13. 1 e 3 "E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia". "E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta".

Percebe-se no verso que em uma determinada época, uma das cabeças foi tirada de circulação, mudando com isso o rumo que era tomado pela história, assim sendo, não irei me ater na questão que envolve a primeira besta mais sim no momento que ora presenciamos o qual resultará no campo favorável a besta. Antes porém eu pergunto: vivemos no período da besta? Sim! não no período dessa "cabeça" ou daquele (s) que arquitetará um mecanismo de compra e venda.

Na verdade o reino da besta é contrastado com o reino de Deus, temos sempre  o oposto, a bíblia classifica o reino de Deus como sendo de justiça, de verdade de equidade de igualdade e de durabilidade, o contraste demostra a realidade que ora presenciamos. O verso doze nos diz que a besta fará com que toda terra "adorem" (proskneo) sejam, participantes, aderentes, que gostem do modelo de governo da primeira besta, a grande questão é: como se dará o processo que possibilitará  ter acesso a toda a terra?

É aí que entra a tecnologia; o que temos presenciado na atualidade demonstra que existe uma tendência (acredito planejada)com o intuito de interligar os cidadãos de todo o mundo e o grande problema é que esta tendência parece ser natural e consentida, em outras palavras existe uma luta para poder ser aderente da nova realidade que o mundo propõe, está de fora significa estar desatualizado, fora da tecnologia, mas as pessoas dirão -ora, além de ser necessário, isso é um acontecimento maravilhoso...

Na verdade a nova tecnologia que temos presenciado se tornou necessária devido a "necessidade" que o homem estipulou como sendo necessário para sua subsistência, por isso disse acima, além de ser consentida ela foi planejada; e a massa que é regida pela mídia, tem feito a sua parte e essa parte culminará com o final do relato do verso três, "toda a terra se maravilhou após a besta", em outras palavras a "adoração ou reverência ao sistema de governo (da besta) será voluntário.

Na verdade a ciência tecnológica transformou-se no novo "deus"; Para se ter uma ideia em 1964, Walt Disney desvendou uma maravilha tecnológica na Feira Mundial de Nova Iorque. Era uma representação de Abraão Lincoln que se movia, falava, e, até mesmo, estava sentado e ficou em pé. Disney chamou essa nova forma de animação de Áudio-Animatronics. O homem havia encontrado uma maneira de fazer um objeto inanimado se mover, falar e exibir expressões faciais, usando uma forma especial de robótica.

Dn. 3. 1 "O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era de sessenta côvados, e a sua largura de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de babilônia". É sabido por todos que em muitos aspectos a história se repete; neste verso percebemos uma imagem sendo usada, com o objetivo de causar impacto, levado a mente daqueles que presenciaram o fato a uma condição de medo e submissão.

Dn. 3. 4-5 "E o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vós, ó povos, nações e línguas: Quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, prostrar-vos-eis, e adorareis a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado". Nesta época a tecnologia não contava com o apoio da eletrônica, da robótica e da mecatrônica e todos os meios que atualmente nós dispomos, apesar de ser uma obra gigantesca, a estátua era um objeto inanimado, não falava e não se movia. Em se tratando de profecias, como disse no início, devemos ser prudentes, e nunca estipular algo como sendo a realidade última e imutável, mas não podemos descartar as semelhanças.

Relembrando que Walt Disney deu um passo importante na feira mundial de Nova York, será que essa inovação parou por aí? Não! Basta pesquisar para descobrir que o mundo trabalha com o intuito de criar humanoides, mas o que isso tem a ver com a besta do apocalipse? Ap. 13. 15 "E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta".

Parece que a evolução tecnológica não tem limites, e parece também que o sistema será feito de tal maneira a não deixar brechas para manipulações, acredito segundo o verso bíblico que a inteligência artificial regerá as regras ditadas pelo governo da besta, tanto que o verso diz que foi concedido espírito, folego, ou vida (animação) em outras palavras para a imagem da besta, ou para aquilo que representa a besta em última instância; e o interessante é que a vida ou animação será lhe dada a ponto de fazer essa imagem falar.

Dando a entender claramente que seja lá o que for a imagem da besta era algo inanimado criado pelo homem. Não podemos ser dogmáticos nem mesmo categóricos, quanto ao que será essa imagem da besta, no entanto, uma coisa é certa, que a tecnologia que ora está sendo disseminada, aperfeiçoada, introduzida em todos os lugares e acima de tudo, exigida pela sociedade será a principal ferramenta da nova ordem mundial, conhecida como reino da besta.

Tanto será assim que o próprio sistema monetário ou mesmo o comércio em geral será regido por esse sistema, Ap. 13. 16-17 "E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome".