domingo, 2 de março de 2025

Fé, milagre e propósito de Deus.

 Uma das razões pelas quais existem muitos incrédulos e ateus, se dá pelo fato de não compreenderem o plano e propósito de Deus para as suas criaturas. O fato da bíblia dizer que Deus é bom e onipotente, atrai as pessoas a depositarem as suas esperanças e expectativas que possam vir sanar as suas necessidades e aflições. Contudo, quando essas mesmas expectativas e necessidades são frustradas, surge a revolta e o amargor de espírito. Tentar compreender quem é Deus e como Ele age, nos livrará de abalos e comprometimentos na fé.

Porém, não significa que ficaremos para sempre inabaláveis. A nossa fragilidade, quer seja: mental, emocional e mesmo espiritual, contribui para as indagações concernentes ao propósito de Deus, ao “buscarmos” conhecê-lo, ficaremos mais estabilizados em nossas emoções. Uma premissa básica a qual devemos entender se encontra em Nm. 23. 19 “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?

O resumo do verso para esse assunto é: (Deus não é homem para que minta... Falaria e não o confirmaria?) Isso significa que Deus está além, está sobre a jurisdição humana. A incredulidade e mesmo o abalo espiritual acontece, devido ao pensamento e mesmo o ensinamento errôneo acerca de Deus. Os povos aderiram a cultura pagã no que diz respeito a adoração, fazem promessas, oferendas, buscando com isso angariar algum benefício oriundo de Deus, os pagãos faziam isso, sacrificavam, ofereciam se mutilavam, tentavam com essas práticas, agradar ou mesmo aplacar a ira dos seus deuses.

O nosso discernimento deve ser outro. Portanto, as nossas expectativas relacionadas a vontade de Deus deve ser outra, ou seja, racional e de acordo com o que ensina a escritura. Em resumo, não é a nossa “crença” que determina o milagre, e o não entendimento dessa realidade bíblica contribui para as queixas e apostasias. Assim, o que determina o milagre em nosso mundo, é a vontade de Deus. Dn. 3. 17-18 “Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.

Esses versos são interessantes, esclarece muito o milagre baseado na vontade de Deus. O perigo de morte era iminente, e a resposta para o rei foi: “Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; cheios de fé depositaram a esperança, ...“ele nos livrará da fornalha de fogo ardente”. No entanto, existia um impasse “...se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses.” Os três hebreus possuíam fé na providência, contudo o que definiria o livramento ou não, seria a vontade de Deus.

O argumento geralmente utilizado para a rejeição de Deus é que existem contradições em seus ensinamentos, por exemplo: alegam em seus argumentos que se Deus é bom e poderoso, logo ele pode realizar um milagre, e se ele não realiza, existem contradições nesses ensinamentos. Na verdade não existem contradições, mas sim uma visão distorcida da vontade e agir de Deus. Lembrando sempre que nós fomos ensinados a “visualizar” um Deus mordomo, ou um Deus gênio da lâmpada. Jesus expressou a maneira correta de se acreditar em Deus, Mc. 14. 36 “E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres.”

Na sua aflição Jesus fez um apelo, sabendo que Deus era poderoso para livrá-lo. Porém, não dependia apenas de sua oração, mas sim do plano e vontade de Deus. Deus só age com propósitos. Mesmo os milagres realizados por Deus, não fogem a ordem da lógica, vejamos: Ex. 14. 21-22 “Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas. E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas foram-lhes como muro à sua direita e à sua esquerda.”

Nesse episódio, qual era o plano de Deus? Libertar os israelitas. Qual foi o seu propósito? Ex. 14. 17. 18 “E eis que endurecerei o coração dos egípcios, e estes entrarão atrás deles; e eu serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército, nos seus carros e nos seus cavaleiros, E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando for glorificado em Faraó, nos seus carros e nos seus cavaleiros.”

Portanto, os planos e propósitos de Deus seguem uma ordem e uma lógica. Vejamos um outro exemplo: imaginem alguém com uma idade bastante avançada fique acometido de uma doente mortal. Naturalmente os seus entes irão orar, buscar e confiar que Deus pode restabelecê-lo, mas para isso um milagre deverá ser operado, visto que a lógica indica dois fatores a serem superados, a idade bastante avançada e a doença mortal. Neste caso, como nos milagres relatados acima, deve existir para essa pessoa um plano especial e um propósito específico, para que Deus possa contrariar a lógica natural.

Compreendendo isso entendemos que Deus não contraria a ordem natural, a menos que exista algo implicado em tal contexto. Isso nós dá uma segurança de que Deus não é impotente em meio aos acontecimentos, principalmente naqueles que não saem do jeito que queremos. Isso muitas das vezes ocorre pelo fato de termos uma visão quase que totalmente baseado nesse mundo, por outro lado, Deus opera ou não o milagre, baseado não só na perspectiva material, mas sim espiritual.

No episódio em que Jesus clamou para que o seu sofrimento passasse, e isso materialmente não aconteceu, qualquer outro ficaria decepcionado é teria sua fé mais do que abalada, contudo, sabemos que Deus tinha outro propósito para a vida e morte de Cristo, primeiro o seu aperfeiçoamento, e depois ser o meio da salvação espiritual dos escolhidos Hb. 5. 7-9 “O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia. Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem.”

O verso sete diz que Jesus foi ouvido, mas como? Possivelmente ele não foi ouvido naquilo o qual ele estava clamando, mas o propósito de Deus para Jesus era melhor e mais abrangente, referia-se a esfera espiritual. Portanto, nunca devemos desanimar, oremos para que aquilo que temos proposto em nossos corações, possam ser algo lógico, para que acima de tudo segundo a vontade de Deus, Ele possa operar.






segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

A igreja verdadeira, deve ensinar toda a verdade...

As instituições religiosas, sobretudo as cristãs, transmitem a ideia de pertencerem a igreja de Cristo sobre a terra, e algumas vão além, ensinam em seus púlpitos, que são a igreja verdadeira sobre a terra. O que dizer de tal afirmativa? Acredito que o método simples e objetivo para tal afirmação, é analisar os ensinamentos doutrinários dessas instituições. Por exemplo: qual é a postura dessas igrejas que se intitulam verdadeiras, referente a vontade suprema de Deus?

Penso Eu, que a maioria dessas instituições religiosas, acreditam que Deus controla os grandes cursos da história, no entanto, falham em reconhecer que para isso é necessário o controle de todas as coisas, inclusive das ações individuais humanas. E aí está o problema, quando se nega o controle absoluto de Deus sobre todas as coisas, logo nega-se a verdade encontrada na bíblia, e isso contradiz a ideia de igreja verdadeira.

Vejamos o que a bíblia ensina sobre isso: Dt. 2. 30 “Mas Siom, rei de Hesbom, não nos quis deixar passar por sua terra, porquanto o Senhor teu Deus endurecera o seu espírito, e fizera obstinado o seu coração para to dar na tua mão, como hoje se vê.” Geralmente a resposta dada para esse verso é que Deus não causou essa decisão, mas permitiu que isso acontecesse.

Essa ideia pressupõe que exista uma força aleatória à parte de Deus, faz entender que Deus pode ou não, controlar essa força, essa força aleatória que “age” à parte de Deus é comumente conhecida inclusive no meio cristão como obra do acaso. De outra forma, quando rejeitamos o controle absoluto de Deus, instituímos automaticamente o acaso como sendo uma força não só desvinculada de Deus, mas um igual, ao próprio Deus.

Dn. 11. 36 “E este rei fará conforme a sua vontade, e levantar-se-á, e engrandecer-se-á sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas, e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito.” A ideologia cristã contrária a autoridade total de Deus irá dizer que o verso de Daniel não diz que foi Deus quem determinou essa ação, mas, se não foi Ele, quem foi? Farão o mesmo com Is. 46. 10 “Que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade.”

Argumentarão que o verso ensina que Deus faz a sua vontade, mas não está dizendo que Ele faz tudo, o mesmo se dá em Jó 23. 13-14 “Mas, se ele resolveu alguma coisa, quem então o desviará? O que a sua alma quiser, isso fará. Porque cumprirá o que está ordenado a meu respeito, e muitas coisas como estas ainda tem consigo.” Questionarão dizendo que o verso faz alusão a um indivíduo, ou seja, “o que está ordenado a meu respeito”. Mas, se o verso for colocado no contexto de todos os indivíduos, apoiará claramente que Deus controla todos os eventos.

A dificuldade para alguns cristão consiste no fato de pensarem que Deus pode causar o mal, isso é tremendamente terrível para eles. Alguns cristão acreditam que mesmo os bons eventos não é Deus quem causa, um exemplo do que digo é a questão da livre escolha do evangelho, acreditam esses cristãos que nem mesmo Deus pode “atropelar o livre arbítrio”, sendo assim a escolha da salvação depende única e exclusivamente da vontade do homem.

Porém, o que mas perturba os cristãos é a ideia de Deus causar eventos maus. Vimos em deuteronômio a bíblia dizendo que Deus endureceu o coração de Siom, rei de Hesbom. Outros versos nos mostra Deus endurecendo o coração de faraó. Muitos cristãos os quais acreditam pertencerem a igreja verdadeira, admitem que a bíblia diz exatamente isso, vejamos: Ex. 7. 3 “Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó, e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas.” Contudo, os cristãos mudam rapidamente de opinião após verem o verso a seguir, Ex. 7. 13. “Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o Senhor tinha falado.”

Eles argumentam que a bíblia também diz que faraó foi quem endureceu o próprio coração, no entanto, essa não é uma boa resposta, pelo fato de Deus inúmeras vezes agir por meio da instrumentalidade humana; a pergunta a se fazer é se Deus é ou não a causa desses instrumentos. O livro de êxodo o endurecimento do coração de faraó é mencionado dezoito vezes. Naturalmente faraó endureceu o seu próprio coração. Mas, Deus frequentemente usa a instrumentalidade humana em certas situações, no entanto, a causa última, original e primária é Deus.

Após esse paralelo com faraó, podemos retornar ao rei de Hesbom, o interessante no caso de Siom é que não existe uma declaração dizendo que ele próprio endureceu o seu coração, portanto, a conclusão é que o endurecimento do coração humano depende da atividade divina. As denominações “verdadeiras” tentam ser advogados de Deus, dizendo que o Deus de amor possa utilizar de meios para endurecer o coração de alguém. Agindo assim, eles advogam contrariando a verdade encontrada na bíblia, tentam defender a Deus, mas acabam negando a sua onipotência e soberania.

1ª Rs. 22. 20-23 “E disse o Senhor: Quem induzirá Acabe, para que suba, e caia em Ramote de Gileade? E um dizia desta maneira e outro de outra. Então saiu um espírito, e se apresentou diante do Senhor, e disse: Eu o induzirei. E o Senhor lhe disse: Com quê? E disse ele: Eu sairei, e serei um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas. E ele disse: Tu o induzirás, e ainda prevalecerás; sai e faze assim. Agora, pois, eis que o Senhor pôs o espírito de mentira na boca de todos estes teus profetas, e o Senhor falou o mal contra ti.”

Essa passagem afirma que Deus queria que Acabe atacasse Ramote Gileade e lá fosse assassinado. 1ª Rs. 22. 34 “Então um homem armou o arco, e atirou a esmo, e feriu o rei de Israel por entre as fivelas e as couraças; então ele disse ao seu carreteiro: Dá volta, e tira-me do exército, porque estou gravemente ferido.” Acabe não pode resistir o que Deus havia decretado, foi fácil para Deus controlar a decisão de Acabe assim como a flecha sem rumo.

Em resumo, a igreja verdadeira deve naturalmente pregar a verdade, sem contradições e embaraços. A bíblia diz que Deus causa todas as coisas, muitas denominações cristãs dizem que não, defendem o livre arbítrio como sendo uma imposição do próprio Deus, assim sendo, alegam defenderem a verdade, mas não professam a verdade como ensinado na bíblia.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Babel, ontem e hoje.

Gn. 11. 7-9 “Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro. Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua de toda a terra, e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra.”

Vemos por esses versos que o resultado desse acontecimento foi falta de entendimento entre aqueles que estavam presentes, por isso foi chamado de Babel que tem o mesmo significado de confusão. Gn. 10. 6, 8 “E os filhos de Cão são: Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã. E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra.” Por esses versos vemos que Ninrode era descendente de Cão filho de Noé.

E qual o problema disso? Segundo o relato bíblico, o mundo sempre foi e será dividido em duas linhagens; falando de uma forma figurada, uma linhagem seria a linhagem da mulher e a outra seria da serpente, completamente semelhantes na condição humana, isso incluindo a natureza caída, ou pecadora inclinada para o mal. Porém, uma linhagem é propensa para o chamado de Deus e a outra não.

É dito também que Ninrod começou a ser poderoso na terra, Gn. 10. 9-10 “E este foi poderoso caçador diante da face do Senhor; por isso se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor. E o princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar.” Babel ou Babilônia foi onde começaram a erigir a torre, o objetivo dele era instituir um reino único, contrariando a ordem de Deus de se povoar toda a terra.

Mediante isso sempre existiu as guerras relacionadas aos descendentes de Sem e de Cão ou Cam, Sl. 75. 51 “E feriu a todo primogênito no Egito, primícias da sua força nas tendas de Cão.” Recorrendo aos dois testamentos, percebemos o fato de que não é bom estarmos ligados, filiados ou dependentes de Babilônia, naqueles dias na torre, houve uma reprovação aqueles que aderiram ao reinado de Ninrod. Atualmente existe uma reprovação espiritual para aqueles que da mesma forma estão: ligados, filiados ou dependentes de Babilônia.

É importante também atentarmos para o fato de que nos dias de Babel com Ninrod, houve uma mobilização para convergir todos os povos a serem um, assim também será nos dias atuais e também no futuro, Babilônia tentará agregar tantos quantos possíveis para o seu lado, o objetivo será o mesmo dos dias passados, criar um governo rebelde na terra. Ap. 17. 3 “E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres.”

Do ponto de vista espiritual essa interpretação é muito interessante, percebemos uma mulher prostituta unida com uma besta. Sabemos que a besta é o corpo do governo mundial, assim diz o capítulo 18 de apocalipse. Já a prostituta “cuida da parte espiritual” dos habitantes da terra, tanto é assim que o verso 4 de apocalipse 17 a descreve com um cálice na mão, simbolizando o ato de “intoxicar” as nações com sua doutrina. Ap. 17. 4 “E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua fornicação.”

De uma forma física de se descrever é impossível não estar em “Babilônia”. Sim, todos os viventes do mundo dependem de Babilônia, uns usufruem mais, outros menos, alguns vivem na opulência, outros na miséria, contudo, todos estão participando de Babilônia. Conforme registrado em Apocalipse 18, existem aqueles que amam Babilônia, porém há outros que exultarão com sua queda. O livro de Apocalipse retrata Babilônia de uma forma figurada, em outras palavras, o profeta está dizendo que o mundo do NT. é uma tremenda confusão, e esse estado confuso, deu lugar as ideologias a qual trouxe consigo a rebeldia e por fim a negação ao Deus criador. É a mesma disposição de espírito dos dias de Ninrod.

E isso é confirmado pela bíblia? Sim. Ap. 18. 4-5 “Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua fornicação, e os reis da terra fornicaram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.”

Vimos também em apocalipse 17. 3 a prostituta a qual representa a parte espiritual do reino dos homens. Ela está unida fortemente com a besta, essa por sua vez, representa o conjunto sociopolítico-econômico, essa comunhão entre a besta e a prostituta, representa a unidade de governo que será estabelecido. Surge então uma questão: qual é a religião de Babilônia? A religião oficial de Babilônia é aquela que é contrário aos ensinamentos bíblicos.

Porque defendo essa ideia? Pelo fato de crer na bíblia? Sim. Mas, não só por isso. Todas as outras religiões mundo afora não tem como contrastar com uma Babilônia espiritual, isso só acontece com a religião derivada da bíblia, devido ao fato de ser algo instruído por ela. Isso significa que todos os seguimentos oriundos do cristianismo estão isentos de Babilônia?

Absolutamente. Eu disse anteriormente que a religião oficial de Babilônia é aquela que é contrário aos ensinamentos bíblicos. Eu não disse aos ensinamentos denominacionais, pelo contrário, todas, e isso quase sem exceção, estão servindo Babilônia, todas elas se contaminaram com um sincretismo religioso camuflado de verdade bíblica. Por exemplo: Já vi e ouvi pregadores religiosos cristãos acusando pessoas que não acreditam na trindade de pertencerem à seitas religiosas.

Segundo esses homens, a trindade e outros dogmas e doutrinas religiosas cristãs, pertencentes ao período pós bíblico. Ou seja, que não foram embasadas pelos escritores bíblicos, mas foram formuladas no 4º século da era cristã são inspiradas. Na verdade, elas são um produto de um sincretismo religioso, carentes de lógica e de base bíblica. 2ª Tm. 3. 16 “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça.”

Toda a escritura refere-se sobretudo ao AT. Não nos é dito que os ensinos dos líderes religiosos que sucederam os apóstolos são inspirados, não diz que seria necessário estipular uma doutrina sobre quem é o Deus criador, algo que já há muito era definido. A Inspiração não diz que Jesus é o Deus filho. Portanto, devemos cuidar para não sermos intoxicados com o vinho de Babilônia.