Os céticos têm negado a literalidade do NT.
Quando este diz que Jesus ressuscitou dos mortos ou mais propriamente que Deus
o ressuscitou dos mortos, At. 5.30 “O Deus de nossos pais
ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o num madeiro.” Os incrédulos têm formulado várias teorias a fim de tentarem
jogar por terra a literalidade bíblica da ressurreição, uma dessas teorias que
carece de credibilidade é a teoria da alucinação.
No entanto, apesar da negação de
muitos ateus céticos e mesmo de alguns ex crentes sobre o cristianismo e a
ressurreição de Jesus, quase todos os estudiosos sobre o tema concordam que os
dez pontos a seguir, todos relacionados a Jesus e a ressurreição, são fatos
históricos e reais e são abalizados pela bíblia que na realidade neste sentido
também é um livro histórico. Vamos aos pontos:
(1) A morte de Jesus deu-se
por meio da crucificação romana. Jo.
19.23 “Os soldados, pois, quando
crucificaram Jesus, tomaram-lhe as vestes e fizeram quatro partes, para cada
soldado uma parte; e pegaram também a túnica. A túnica, porém, era sem costura,
toda tecida de alto a baixo.”
(2) Ele foi sepultado, muito
provavelmente, num túmulo particular. Mc. 15. 45-46 “Após
certificar-se, pela informação do comandante, cedeu o corpo a José. Este, baixando
o corpo da cruz, envolveu-o em um lençol que comprara e o depositou em um
túmulo que tinha sido aberto numa rocha; e rolou uma pedra para a entrada do
túmulo.” (3) Pouco tempo depois, os
discípulos ficaram desanimados, desolados e desacorçoados, tendo perdido a
esperança.
Mc.
16.10-11
“E, partindo ela, foi anunciá-lo àqueles que, tendo sido
companheiros de Jesus, se achavam tristes e choravam. Estes, ouvindo que
ele vivia e que fora visto por ela, não acreditaram.” (4) O túmulo de Jesus foi encontrado vazio pouco tempo depois de seu
sepultamento. Mt. 28. 6 “Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde
ver onde ele jazia.”
(5) Os discípulos tiveram
experiências que acreditaram ser aparições reais do Jesus ressurreto. Jo. 20. 18 “Então,
saiu Maria Madalena anunciando aos discípulos Vi o Senhor! E contava que ele
lhe dissera estas coisas.” (6) Devido a essas
experiências, a vida dos discípulos foi totalmente transformada. Depois disso,
até mesmo se dispuseram a morrer por sua crença.
At. 12. 1-2 “Por
aquele tempo, mandou o rei Herodes prender alguns da igreja para os
maltratar, fazendo passar a fio de espada a Tiago, irmão de João.” (7) A proclamação da ressurreição aconteceu logo de início, desde o
começo da história da igreja. At. 4. 33
“Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da
ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.”
(8) O testemunho público e a
pregação dos discípulos sobre a ressurreição de Jesus aconteceram na cidade de
Jerusalém, onde Jesus fora crucificado e sepultado pouco tempo antes. At. 1. 4 “E,
comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que
esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes.”
(9) A mensagem do evangelho
concentrava-se na pregação da morte e da ressurreição de Jesus. 1ª Co. 15. 20 “Mas,
de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que
dormem.” (10) Poucos anos depois, Saulo
de Tarso (Paulo) tornou-se cristão devido a uma experiência que ele também acreditou
ter sido uma aparição do Jesus ressuscitado. At. 26. 13-15 “Ao meio-dia, ó rei, indo eu
caminho fora, vi uma luz no céu, mais resplandecente que o sol, que brilhou ao
redor de mim e dos que iam comigo. E, caindo todos nós por terra, ouvi uma
voz que me falava em língua hebraica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura
coisa é recalcitrares contra os aguilhões. Então, eu perguntei: Quem és tu,
Senhor? Ao que o Senhor respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues.”
Assim sendo a história do Novo Testamento não é
uma lenda. Os documentos do NT foram escritos exatamente dentro de um período
de duas gerações, com base nos eventos, pelas testemunhas oculares ou por seus
contemporâneos. A seqüência da história do NT é corroborada por escritores
não-cristãos. Além disso, o NT menciona pelo menos 30 personagens históricos
que foram confirmadas por fontes externas ao NT. Eles também se referiram a
fatos e a testemunhas oculares que seus leitores já conheciam ou poderiam
verificar. De fato, os autores do NT fizeram seus leitores e os mais destacados
inimigos do século I verificarem aquilo que disseram.
Se isso não é suficiente para confirmar sua
fidedignidade, então seu martírio deveria remover qualquer dúvida. Essas
testemunhas oculares sofreram perseguição e morte por causa da declaração
empírica de que viram, ouviram e tocaram o Jesus ressuscitado, embora elas
pudessem ter-se salvado simplesmente negando-se a dar o seu testemunho. Se a
maioria dos estudiosos concorda com os 10 fatos relacionados anteriormente as
evidências mostram que a história do NT não é uma lenda, uma mentira ou um
embelezamento, então sabemos, que os autores do NT registraram com precisão
aquilo que viram.
O cético ainda tem uma questão. A última questão
possível para o cético é que os autores do NT foram enganados. Os céticos
argumentam, se os autores do NT estivessem simplesmente errados em relação
àquilo que pensaram ter visto? Teriam eles se enganados no caso de
acontecimentos miraculosos como a ressurreição de Jesus? Será que o engano foi
tão forte a ponto de eles terem pagado por esse erro com a própria vida?
Considere o fato número 5 daquela lista de 10 nos quais praticamente todos os
estudiosos acreditam: "Os discípulos
tiveram experiências que eles acreditaram ser aparições reais do Jesus
ressurreto".
O consenso mínimo entre praticamente todos os
estudiosos é que os discípulos acreditaram que Jesus ressuscitara dos mortos.
De que maneira os céticos excluem a ressurreição? Uma das explicações que os
céticos dão para a não ressurreição de Jesus é a teoria da alucinação. Teriam
os discípulos sido enganados por alucinações?
Talvez eles pensassem sinceramente que tinham
visto o Cristo ressuscitado, mas, em vez disso, na verdade estavam
experimentando alucinações. Essa teoria tem muitas falhas fatais. Entre eles
estão: Em primeiro lugar, as alucinações não são experimentadas por grupos, mas
apenas por indivíduos. Nesse aspecto, são muito parecidas com sonhos. É por
isso que, se um amigo lhe diz pela manhã: "Uau! Esse foi um grande sonho
que nós tivemos, não é?", você não diz "Sim, foi fabuloso!
“Vamos continuar hoje à noite?". Você acha
que seu amigo ficou louco ou que está simplesmente fazendo uma brincadeira.
Você não o leva a sério porque sonhos não são experiências coletivas. Quem tem
sonhos é o indivíduo, não grupos. As alucinações funcionam da mesma maneira. Se
existirem raras condições psicológicas, um indivíduo pode ter uma alucinação,
mas seus amigos não a terão. Mesmo que a tiverem, não terão a mesma alucinação.
Portanto, a teoria da alucinação não funciona,
porque Jesus não apareceu uma única vez para uma única pessoa, ele apareceu em
dezenas de ocasiões diferentes, numa grande variedade de cenários, para
diferentes pessoas, durante um período de 40 dias. Ele foi visto por homens e
mulheres. Foi visto caminhando, falando e comendo. Foi visto dentro e fora de
lugares. Foi visto por muitos e por poucos. Um total de mais de 500 pessoas viu
o Jesus ressuscitado. Elas não estavam tendo uma alucinação ou vendo um
fantasma, porque, em seis das 12 aparições, Jesus foi fisicamente tocado ou
comeu comida verdadeira com elas.
Mc. 16.14 “Finalmente, apareceu Jesus aos onze quando estavam à mesa, e censurou-lhes
a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinham
visto já ressuscitado.” Jo. 21.
13-14 “Veio Jesus, tomou o pão, e lhes deu, e, de igual modo, o
peixe. E já era esta a terceira vez que Jesus se manifestava
aos discípulos, depois de ressuscitado dentre os mortos.”
Baseado no livro: Não tenho fé suficiente para ser ateu.
Evandro.