Analisando e absorvendo as questões bíblicas. E rejeitando os dogmas denominacionais e suas heresias.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
O que é uma pessoa?
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
O que é o espírito?
O que nos vem à mente quando ouvimos a palavra espírito? Qual a interpretação que aplicamos? Imaginamos uma força desencarnada se movendo, independente do corpo? No AT. Escrito em hebraico o original da palavra espírito é ruach e tem vários significados, encontramos: fôlego, vento, sopro, respiração, hálito e entendimento, relacionado aquilo que nos anima; e esta palavra, ruach se aplica tanto ao espírito dos homens, dos animais, e a Deus que é Espírito. O contexto do assunto relatado pela bíblia, é o que diferencia a sua aplicação.
Espírito do homem. Jó. 32. 8 “Na verdade, há um espírito no homem, e a inspiração do Todo-Poderoso os faz sábios.” nesse contexto o verso está falando sobre o entendimento a mente humana; Sl. 31. 5 “Nas tuas mãos encomendo o meu espírito; tu me remiste, Senhor, Deus da verdade.” O salmista diz o mesmo, podemos entender esse espírito como sendo a nossa realidade última, ou aquilo que realmente somos.
Os versos a seguir falam do espírito no mesmo sentido, ou seja, retrata aquilo que realmente somos, Sl. 146. 4 “Sai-lhes o espírito, e eles tornam para sua terra; naquele mesmo dia, perecem os seus pensamentos.” Ec. 12. 7 “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.” Zc. 12. 1 “ Peso da palavra do Senhor sobre Israel. Fala o Senhor, o que estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele.”
O interessante é que em todos os versos aparecem no original a palavra ruach, por exemplo: Jó 27. 3 “Em quanto em mim estiver a minha vida, e o sopro= (ruach) de Deus nos meus narizes.” Novamente Jó descreve a essência, a qual foi soprada por Deus, que segundo ele é o que dá vida ao corpo, comparar com Gn. 2. 7 “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.” Estes dois versos falam do espírito, no entanto, não pode ser considerado como um simples vento, ou oxigênio, é algo mais profundo ou espiritual.
Diferentemente dessa vez, Jó aplica a palavra ruach ou espírito no sentido de respiração, Jó 19. 17 “O meu hálito é intolerável à minha mulher, e pelo mau cheiro sou repugnante aos filhos de minha mãe.” O mesmo diz o salmista, Sl. 104. 29 “Se ocultas o rosto, eles se perturbam; se lhes cortas a respiração, morrem e voltam ao próprio pó.” Vemos então uma grande possibilidade para podermos empregar a palavra espírito. No original hebraico o espírito de Deus também é chamado de ruach, palavra esta que tem o mesmo significado, vento, sopro, hálito e respiração, vida.
Gn. 6. 3 “Então, disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos.” Jó comparou o espírito de Deus com o sopro e com a vida Jó. 34. 14-15 “Se Deus pensasse apenas em si mesmo e para si recolhesse o seu espírito e o seu sopro, toda a carne juntamente expiraria, e o homem voltaria para o pó.” Em outras ocasiões a palavra ruach não é traduzida como espírito, mas sim como sopro ou respiração de Deus Sl. 33. 6 “Os céus por sua palavra se fizeram, e, pelo sopro de sua boca, o exército deles.”
Os animais também possuem ruach, (espírito) esta forma de traduzir está de acordo com o sentido original da palavra, Ec. 3. 19 “Porque o que sucede aos filhos dos homens sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; porque tudo é vaidade.” A palavra ruach aparece 379 vezes em 348 versos no AT. Em algumas traduções a palavra ruach é traduzida como mente ou animo. Nos próximos dois versos o tradutor entendeu que a palavra ruach foi utilizada originalmente num sentido amplo, abrangente, figurado, simbólico e, portanto, não deveria ser traduzida ao pé da letra como espírito, vento ou fôlego.
1ª Cr. 28. 12 “Também a planta de tudo quanto tinha em mente, com referência aos átrios da Casa do Senhor, e a todas as câmaras em redor, para os tesouros da Casa de Deus e para os tesouros das coisas consagradas.” 2ª Cr. 21. 16 “Despertou, pois, o Senhor contra Jeorão o ânimo dos filisteus e dos arábios que estão do lado dos etíopes.” As palavras mente e ânimo são uma tradução da palavra ruach ou espírito.
O mesmo ocorre no NT. O sentido amplo da palavra espírito, foi usado por Paulo ao transcrever um texto de Isaías. O apóstolo reconheceu que o espírito de Deus é de modo figurado a sua mente. Comparando a transcrição feita por Paulo com o verso original seremos capazes de verificar qual o conceito que o apostolo tinha a respeito do espírito de Deus. Vejamos os versos: Is. 40. 13 “Quem guiou o Espírito do Senhor? E que conselheiro o ensinou?” Rm. 11. 34 “Porque quem compreendeu o intento do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?
Paulo chamou de “mente” o que Isaías havia chamado de espírito. Ao reescrever o texto usando a palavra mente, Paulo deixa claro qual era a sua compreensão a respeito do espírito do era a própria mente do Senhor. Se não fosse essa a interpretação de Paulo, ele jamais teria reescrito o verso de Isaías da forma como fez. Concluímos que a palavra espírito em todas as suas aplicações, tanto do homem como dos animais e até mesmo o espírito de Deus é ruach, ou seja, fôlego, sopro, ar, vida e até mesmo a mente, e não uma entidade desencarnada como é ensinado no meio cristão e muito menos uma suposta terceira pessoa da trindade.
Já no NT. escrito originalmente em grego, o termo traduzido como espírito é pneuma. Esta palavra grega tem o mesmo significado de ruach no hebraico, ou seja, é sinônimo de espírito, fôlego, vento, sopro, ar, vida e mente. É da palavra pneuma que derivam algumas palavras da língua portuguesa, tais como pneu, pneumático, pneumonia, todas relacionadas a respiração ou ao ar. No novo testamento a palavra pneuma é aplicada para o espírito de Deus e também para o espírito do homem, . Rm. 8. 16 “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” (O mesmo pneuma testifica com o nosso pneuma...)
Sendo assim, podemos entender que o homem é formado do pó (corpo físico) mais espírito (fôlego de vida, algo incompreensível para nossa visão material podemos entender como sendo o nosso verdadeiro eu) que é proveniente de Deus, essa fusão resulta em uma alma vivente. Não podemos nos influenciar pelo conceito popular achando que o homem é uma pessoa e o seu espírito é outra pessoa, uma entidade independente que subsiste fora do corpo.
O pneuma (espírito, a nossa vida, é parte integrante do nosso ser. O mesmo ocorre com Deus, Deus é Espírito, não diz que Ele tem um Espírito, não diz que existe um outro ser Espírito formando uma trindade de Deus. Vale salientar também, que os manuscritos mais antigos do novo testamento foram escritos em um padrão baseado apenas em letras maiúsculas. Portanto, não havia distinção entre a letra maiúscula e minúscula, isso significa que a palavra espírito no original era escrito desta forma “ESPÍRITO” não importava se estava relacionando o homem, ou Deus, e ambas, era pneuma, ou seja, espírito, vento, fôlego sopro, ar, vida e mente.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
O que é a alma?
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
O fundamento do adventismo.
No livro o Grande Conflito, pág. 488 – 43ª edição, Ellen White diz: O assunto do santuário e do juízo de investigação deve ser claramente compreendido pelo povo de Deus.
A doutrina dos 2300 anos como é ensinado no meio adventista diz que, após sua ascensão Jesus Cristo ficou por mais de 1800 anos ministrando no lugar santo do santuário celestial.
Segundo esta doutrina somente depois de 22 de outubro de 1844 foi que Jesus deixou o lugar santo e passou para o lugar santíssimo do santuário celeste, ficando desta forma junto a Deus, para isso, segundo o ensinamento adventista, Jesus transpôs o véu que divide o santuário.
Heb. 10: 19 e 20 estes versos nos mostram que por meio de Cristo nós podemos transpor o véu, pôs Jesus já fez isso, fica então a pergunta: que véu foi este que Jesus transpôs, após a sua ascensão? Segundo E. G. W. o véu que Jesus transpôs não foi o véu que separa o santo lugar do santíssimo, mas sim o véu que separa o santo lugar do pátio. O Grande conflito pág.420.
É bem verdade que a bíblia nos diz que existem dois véus, Heb. 9: 2 e 3 é verdade também que a bíblia não dá margem para crer que o véu que Jesus transpôs após a sua ascensão seja o véu exterior.
Êxodo 26: 33 a 35. 27: 21. 30: 6. 40: 20 a 22 e 26. Qual era o significado do véu que separava o santo lugar do santíssimo? Significava que Deus estava sobre a arca símbolo do seu trono, e o véu era uma barreira natural que impedia o povo comum de ter acesso a Deus.
O que aconteceu com o véu após a morte de Jesus? Mat. 27: 50 e 51 este véu que foi rasgado foi o véu interior, ou o véu que separa o santo lugar do santíssimo, e isso significa que sem o véu nós com santo temor e por meio de Cristo, podemos nos achegar a Deus, pois não mais existe o “véu” ou a barreira natural que era a nossa inimizado para com Deus, pois por meio de Cristo houve a reconciliação. II Cor. 5; 18 e 19. Heb. 6: 18 a 20.
Estes versos de hebreus jogam por terra a doutrina das 2300 terdes e manhãs segundo a interpretação adventista, pois nos é dito que Cristo entrou no interior do véu, e que ele é sumo sacerdote, ora o trabalho do sacerdote se limitava antes do véu, porém o do sumo sacerdote se estendia em todo o santuário inclusive além do véu, ou no interior do véu. Com a morte e ressurreição de Cristo o que nós podemos fazer? Heb. 10: 19 a 21 à bíblia nos diz que podemos ousar entrar no santo dos santos por meio do sangue de Cristo.
Se a interpretação adventista está correta, ao dizer que Cristo ficou por mais de 1800 anos ministrando no lugar santo do santuário, para somente depois de 22 de outubro de 1844 transpor do lado santo para o santíssimo, para aí sim estar próximo de Deus, o que fazer com os versos bíblicos que dizem ao contrário?
E entre eles estão: Heb. 8: 1. 9: 11 e 12 e 24. 10: 12. O escritor diz que Jesus se assentou à destra da majestade... entrou de uma vez por todas no santos dos santos... e já nos seus dias,(do apóstolo) Cristo comparecia perante a face de Deus.
Devemos perguntar: Qual o objetivo de Cristo ficar por mais de 1800 anos confinado ao compartimento santo do santuário celestial? Existe algum texto bíblico que confirma este pensamento? Ao contrário, o que temos visto pela bíblia é o oposto disso.
O grande Conflito pág. 400 (mesma edição) E. G. W. diz: “o décimo dia do sétimo mês, o grande dia da expiação, tempo da purificação do santuário, que no ano de 1844 caía no dia 22 de outubro”...
Quando analisamos esta informação por meio de um conversor de calendários, nós percebemos que não foi bem assim. Acesse este site: www.jewishgen.org/jos/josdates.htm na segunda linha de datas, ou seja, na linha de baixo, digite em day 10, em month: 7 tishri, em year 5600, e em the civil date should be computer for: digite 6 e clique em convert dates.
Neste conversor de calendários que é completamente neutro em questões religiosas, nós veremos que ao contrário do que disse E. G. W. o dia 10 do sétimo mês de 1844 não foi em 22 de outubro, mais sim 2ª feira 23 de setembro de 1844.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
O Reino milenar de Cristo.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Vamos morar no céu?
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Imortalidade da alma e moradas no céu.
Na realidade, este não é um pensamento somente da igreja católica romana, mais sim de quase todas as denominações cristãs oriundas da reforma protestante, este pensamento é comummente chamado de imortalidade da alma e morada no céu. Poucas são as denominações cristãs que não creem na imortalidade natural do ser humano, porém para não destoar muito do pensamento cristão ortodoxo, algumas denominações ensinam que o homem irá para o céu somente no retorno de Cristo e lá com ele ficara por mil anos, outras ensinam que ficara no céu por três anos e meio outras ensinam que serão sete anos e outras que ficarão no céu por toda a eternidade.
Essas denominações negam a imortalidade da alma, porém, aceitam a morada no céu. De onde surgiu este ensinamento, será ele genuinamente bíblico? A doutrina da imortalidade da alma não é bíblica, pelo contrário contraria grandemente as declarações bíblicas, e entre elas estão: Ec. 9. 5-6 e 10 “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol. Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”.
Ec. 12. 7 “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu”. Este verso é amplamente utilizado como intuito de consolidar a crença da imortalidade da alma, só que a palavra espírito deste verso tem o mesmo significado do verso encontrado em Ec. 3. 19 – 21 "Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade. Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó. Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?”
Esta palavra é Ruach que é a mesma palavra encontrada em Gn. 2. 7 “ E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.” A palavra espírito destes versos significa vento, fôlego, sopro, hálito, e mente, não está se referindo aqui a uma entidade desencarnada. O que volta para Deus é a vida que está no homem, vida esta que pode ser resumida como aquilo que nos conscientiza,
algo que é de propriedade de Deus e que naturalmente volta para Ele.
Quando a teoria da imortalidade da alma teve início? Gn. 3. 4 “Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.” Percebe-se por este verso que a tendência e a vocação de viver eternamente sempre esteve presente na história humana, os povos antigos sempre acreditaram na vida após a morte, mas a influência sobre os judeus só tomou vulto a partir do domínio grego.
Após disseminação da cultura helênica, alguns judeus passaram a crer na imortalidade da alma, tanto que nos dias de Jesus os próprios discípulos já estavam contaminados com essa teoria. Mt. 14. 25-26 “ Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando
por cima do mar. E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo.” Reparem que eles tiveram medo de fantasmas, os fantasmas só causam pavor em quem acredita neles e só se acredita em fantasmas aqueles
que são influenciados por tradições e crendices.
Lc. 24. 36-37 “E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco. E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito.” Percebe-se a influência das tradições e crenças gregas no meio judaico. Segundo o ensinamento cristão pós 4º século parte do ser humano sobrevive a morte, mas o que os textos bíblicos nos dizem: Mc. 12. 25 “Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos
céus.”
Baseado no ensinamento cristão, não seria mais preciso o verso dizer que aqueles que se encontram no céu são como Anjos? O problema para se sustentar este dogma se encontra em dizer que isso se dará após a ressurreição, não existe uma declaração na bíblia dizendo que o corpo está morto e de que a alma esteja viva no céu, são apenas conceitos e dogmas. Jo. 5. 28 “Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.”
O verso nos mostra que Jesus cria e ensinava a ressurreição dos mortos, segundo o ensinamento das escrituras, isto é dos livros que perfazem o AT. e não na imortalidade da alma segundo a filosofia grega. O que ensinou o apostolo Paulo? 1ª Co. 15. 51-52 “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.”
Segundo a enciclopédia britânica, a partir do segundo século os cristãos que tinham conhecimento da filosofia grega, passaram a sentir necessidade de expressar sua fé por meio da filosofia, tanto para sua satisfação pessoal, como para converter pagãos instruídos. A filosofia que mais lhes atraía era o platonismo, e em meio a isso os pais da igreja que na sua grande maioria tinham um grande conhecimento da filosofia grega, também criam e ensinavam a crença da imortalidade da alma.
No segundo século Irineu de Lion, diferenciou o paraíso do céu, disse ele: somente os dignos de valores herdariam o céu, enquanto que outros habitariam o paraíso, e os demais viveriam na Jerusalém restaurada. Este pensamento da imortalidade da alma que não é bíblico, deu margem para a doutrina da morada no céu, tanto é assim que dentro da própria doutrina da morada no céu existem divergências no seu aspecto teológico.
Por exemplo: algumas denominações religiosas ensinam que após a morte a alma vai para o céu, é o ensinamento da imortalidade da alma, outras denominações ensinam que no retorno de Cristo os salvos ressuscitarão e irão para o céu e lá viverão com Cristo por três anos e meio, outras ensinam que por sete anos, outras por mil anos e por fim outras ensinam que viverão por toda a eternidade. A doutrina da imortalidade da alma não tem apoio bíblico, e a doutrina da morada no céu só foi possível graças a doutrina da imortalidade da alma, e para ambas as doutrinas são utilizados textos bíblicos isolados com o objetivo de dar corpo as
doutrinas.
2ª Co. 5.1-2 “Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu.” Estes versos além de serem utilizados para dar suporte a doutrina da imortalidade da alma, é utilizado também para dar suporte a doutrina da morada no céu, porém, não apoiam nem um nem a outro, são mal interpretados. O que Paulo estava dizendo é sobre a vida que vem do céu, mais especificamente de Deus, que será dado aos vencedores.